Paulista
Em dia de gol esquisito, Ponte derrota Salgueiro no Ademir Cunha
Carcará saiu atrás, chegou a encostar no placar com gol bizarro, mas caiu por 3 a 2
postado em 29/06/2011 00:03 / atualizado em 29/06/2011 00:18
O apoio do torcedor desta vez não foi suficiente. Na noite desta terça-feira, o Salgueiro até tentou desbancar mais um favorito no Ademir Cunha, em Paulista, mas o fator campo esbarrou na maior qualidade do adversário. O Carcará não conseguiu segurar a Ponte Preta, e a derrota por 3 a 2 deixou o time pernambucano mais próximo da zona de rebaixamento, em 15º lugar, com os mesmos 8 pontos. Já a Macaca divide a liderança com a Portuguesa, ambos com 17 pontos.
A postura adotada desde o início foi de mandante. Clébson, logo aos cinco minutos, apresentou o cartão de visitas do Salgueiro. Chute perigoso de fora da área para assustar o goleiro Júlio César. Mas, apesar da iniciativa, não demorou para a Ponte equilibrar as ações. As emoções ficariam para o segundo tempo.
A bola rolou na segunda etapa e o Carcará teve chance de abrir o placar numa cabeçada de Fernando. Livre na área, ele mandou pra fora. Na sequência, a punição. Aos 3 minutos, Guilherme arrancou pela esquerda nas costas de Josa, invadiu a área e chutou cruzado. Sem chances para Marcelo. Ainda que mínima, a vantagem poderia trazer tranquilidade ao time paulista.
Não trouxe. Aos 12, Tamandaré apareceu oportunista e completou chute cruzado de Juninho Cearense na área. Gol do Salgueiro e festa nas arquibancadas. Poderia ser o início da virada. Não foi. Aos 20, Alemão derrubou Wendel na área. Imprudência custa caro. Pênalti assinalado pelo árbitro. Na cobrança, o artilheiro da Série B não perdoou. Ricardo de Jesus bateu bem e anotou seu oitavo gol. Ele ainda teria tempo de marcar mais um, aos 32, num chute cruzado. A lamentar, a falha do goleiro Marcelo.
Na reta final surgiu um lance mais que inusitado. Para muitos, inédito. O segundo gol do Salgueiro é difícil de descrever. A cobrança de lateral de Josa não desviou em ninguém antes de encontrar as pernas do goleiro Júlio César. Gol, no mínimo, bizarro. Um alento no finalzinho ao Salgueiro, que amargou a segunda derrota consecutiva na competição.
Salgueiro 2
Marcelo; Tamandaré (Fabrício Ceará), Alemão, Alexandre (Eridon) e Josa; Pio, Diego Paulista, Clébson e Matheus; Fernando e Edmar (Juninho Cearense). Técnico: Neco.
Ponte Preta 3
Júlio César, Guilherme, Leandro Silva, Ferron e Wendel. Xaves, Gérson (Valber), João Paulo Silva e Renatinho (Soares). Ricardo Jesus e Ricardinho. Técnico: Gilson Kleina.
Local: Ademir Cunha (Paulista)
Horário: 21h50
Árbitro: Ítalo Medeiros de Azevedo/RN
Assistentes: José da Silva Sobrinho e Valdomir Antônio de Araújo (ambos do RN)
Gols: Guilherme (aos 3 do 2º T); Tamandaré (aos 12 do 2º T) e Ricardo de Jesus (aos 20 do 2º T, de pênalti, e aos 32 do 2º T).
Cartões amarelos: Ricardinho, Alemão, Josa
Público: 5.522
Renda: R$ 42.323
A postura adotada desde o início foi de mandante. Clébson, logo aos cinco minutos, apresentou o cartão de visitas do Salgueiro. Chute perigoso de fora da área para assustar o goleiro Júlio César. Mas, apesar da iniciativa, não demorou para a Ponte equilibrar as ações. As emoções ficariam para o segundo tempo.
A bola rolou na segunda etapa e o Carcará teve chance de abrir o placar numa cabeçada de Fernando. Livre na área, ele mandou pra fora. Na sequência, a punição. Aos 3 minutos, Guilherme arrancou pela esquerda nas costas de Josa, invadiu a área e chutou cruzado. Sem chances para Marcelo. Ainda que mínima, a vantagem poderia trazer tranquilidade ao time paulista.
Não trouxe. Aos 12, Tamandaré apareceu oportunista e completou chute cruzado de Juninho Cearense na área. Gol do Salgueiro e festa nas arquibancadas. Poderia ser o início da virada. Não foi. Aos 20, Alemão derrubou Wendel na área. Imprudência custa caro. Pênalti assinalado pelo árbitro. Na cobrança, o artilheiro da Série B não perdoou. Ricardo de Jesus bateu bem e anotou seu oitavo gol. Ele ainda teria tempo de marcar mais um, aos 32, num chute cruzado. A lamentar, a falha do goleiro Marcelo.
Na reta final surgiu um lance mais que inusitado. Para muitos, inédito. O segundo gol do Salgueiro é difícil de descrever. A cobrança de lateral de Josa não desviou em ninguém antes de encontrar as pernas do goleiro Júlio César. Gol, no mínimo, bizarro. Um alento no finalzinho ao Salgueiro, que amargou a segunda derrota consecutiva na competição.
Salgueiro 2
Marcelo; Tamandaré (Fabrício Ceará), Alemão, Alexandre (Eridon) e Josa; Pio, Diego Paulista, Clébson e Matheus; Fernando e Edmar (Juninho Cearense). Técnico: Neco.
Ponte Preta 3
Júlio César, Guilherme, Leandro Silva, Ferron e Wendel. Xaves, Gérson (Valber), João Paulo Silva e Renatinho (Soares). Ricardo Jesus e Ricardinho. Técnico: Gilson Kleina.
Local: Ademir Cunha (Paulista)
Horário: 21h50
Árbitro: Ítalo Medeiros de Azevedo/RN
Assistentes: José da Silva Sobrinho e Valdomir Antônio de Araújo (ambos do RN)
Gols: Guilherme (aos 3 do 2º T); Tamandaré (aos 12 do 2º T) e Ricardo de Jesus (aos 20 do 2º T, de pênalti, e aos 32 do 2º T).
Cartões amarelos: Ricardinho, Alemão, Josa
Público: 5.522
Renda: R$ 42.323