Dez dias após pedir a sua liberação, alegando insatisfação com a reserva, o meia Bruno Mota está de volta ao Náutico. Dono dos direitos econômicos do armador, o Atlético-PR não aceitou o seu retorno antes do término do período de empréstimo junto ao Timbu, que vai até o final de novembro. A reintegração ao elenco alvirrubro não significa, porém, que o jogador será um reforço para a reta final da Série B. De acordo com o vice-presidente de futebol, Diógenes Braga, o atleta não faz parte dos planos.
Segundo o dirigente alvirrubro, Bruno Mota não vem demonstrando estar comprometido com a missão de ajudar o Náutico a se manter na Série B em 2018. "O jogador vai cumprir o seu contrato conosco, vai treinar junto com os demais atletas, mas não está nos planos para ser utilizado. Alguém que pede para ir embora e volta só porque o seu clube de origem não aceitou o seu retorno não está no nível de comprometimento que nós queremos para a reta final da Série B", destacou Diógenes.
Em pouco mais de três meses no Timbu, o armador atuou em apenas sete partidas. O curioso é que a maioria delas com o técnico Roberto Fernandes. Foram ao todo quatro jogos, sendo o último na vitória sobre o Brasil por 1 a 0, na Arena de Pernambuco, quando foi titular. Com Roberto Fernandes, o meia também começou as partidas diante Luverdense e América-MG e entrou no segundo tempo diante o Ceará.
Outro jogador que, apesar de estar treinando com o elenco do Náutico, mas está fora dos planos do treinador para o restante da temporada é o volante Darlan Bispo.