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Na estreia de Givanildo Oliveira, Náutico falha nas finalizações e empata com o Bahia em 0 a 0

Renan Oliveira teve as duas melhores chances de marcar para o Náutico. Próximo jogo timbu será contra o Joinville, na próxima terça-feira, fora de casa

postado em 10/09/2016 18:25 / atualizado em 10/09/2016 21:29

Diego Borges /Especial para o Diario

Ricardo Fernandes/DP
A primeira partida do técnico Givanildo Oliveira à frente do comando técnico do Náutico deixou claro que ele terá muito trabalho para conseguir levar o Náutico à briga pelo G4. Mostrando limitações recorrentes, o Timbu não conseguiu vencer o Bahia, na Arena de Pernambuco. Até criou algumas oportunidades, mas falhou na finalização. No fim, não conseguiu aproveitar a vantagem numérica, já que o Bahia teve um jogador expulso aos 25 minutos do segundo tempo. Restultado: empate em 0 a 0 e vaias da torcida.

O técnico Givanildo Oliveira optou por um time titular praticamente diferente do utilizado por Alexandre Gallo na última partida. Foram sete mudanças. A maioria, na verdade, foi o retorno de jogadores "barrados" por Gallo naquele jogo, como Julio César, Rafael Pereira, João Ananias e Bérgson. E apesar de uma semana de treinamento com o novo treinador, o Náutico apresentou poucas novidades táticas. As suas principais jogadas ofensivas foram pelas pontas e com lançamentos do volante Rodrigo Souza.

Não foi só isso. Outras limitações voltaram a incomodar os alvirrubros. O Náutico até tomou a iniciativa da partida, mas esbarrou nos passes errados na tentativa de aproximação da área do adversário. E voltou a desperdiçar gols quando conseguiu chegar bem ao ataque. Assim foi aos 10 minutos, quando Renan Oliveira recebeu um belo passe em profundidade de Rodrigo Souza. Ele invadiu a área e tocou rasteiro na saída do goleiro Muriel, que fez grande defesa com os pés.

Com menor posse de bola, o Bahia optou por encurtar o espaço e apostou na eficácia dos passes. Mas sem muitas chances de finalização. Utilizando a bola aérea, construiu a sua melhor oportunidade na etapa inicial, numa cabeçada de Moisés, aos 36 minutos. O goleiro Júlio César precisou mostrar agilidade e reflexo para realizar uma grande defesa à queima-roupa.

Perto do fim do primeiro tempo, ainda sem conseguir uma reaproximação do gol adversário, a saída do Náutico foi arriscar de longe. E por pouco não deu certo. Num chute forte de Renan Oliveira aos 45 minutos, a bola acertou a trave de Muriel.

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O reinício do jogo sofreu um atraso de poucos minutos por conta de uma queda de iluminação na Arena de Pernambuco, mas a demora não esfriou as equipes, que voltaram buscando a vitória. Com chances claras para os dois lados, a partida estava completamente imprevisível. Pelo Bahia, Régis chegou a ficar frente a frente com Julio César, mas foi travado por Adalberto. Pouco depois, foi a vez de Bérgson ficar cara a cara com Muriel, aos 15 do segundo tempo. Num dia inspirado, o goleiro salvou o Bahia novamente.

A disposição extra das duas equipes, porém, não resultou em muito mais do que isso. Faltou qualidade. Givanildo ainda tentou melhorar o Náutico colocando Vinícius e Negretti, mas não adiantou muito. Nem mesmo com um a mais em campo - o lateral Moisés foi expulso aos 25 minutos - o Timbu conseguiu o gol da vitória.

Ficha do jogo

Náutico 0
Júlio César; Walber, Rafael Pereira, Adalberto e Gaston; João Ananias (Esquerdinha), Rodrigo Souza (Negretti) e Renan Oliveira; Rony, Jefferson Nem (Vinícius) e Bérgson. Técnico: Givanildo Oliveira.

Bahia 0

Muriel; Eduardo (Tinga), Tiago, Jackson e Moisés; Juninho, Luiz Antônio e Régis (João Paulo); Allano, Edigar Junio e Hernane (Victor Rangel). Técnico: Guto Ferreira.

Estádio: Arena de Pernambuco. Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO). Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Leone Carvalho Rocha (GO). Cartões amarelos: Bérgson, Walber e Rafael Pereira (N); Moisés, Eduardo, Régis (B). Cartão vermelho: Moisés (B). Público: 4.859.