NÁUTICO
Na reestreia de Gallo, Náutico bate o Salgueiro e fica mais próximo de vaga na Copa do Nordeste
Timbu teve dificuldades no 1º tempo, mas conseguiu encontrar seu gol na 2ª etapa
postado em 04/05/2016 21:33 / atualizado em 04/05/2016 21:33
A eliminação precoce para o Santa Cruz, na semifinal do Campeonato Pernambucano, abalou as estruturas do Náutico, fazendo cair o técnico Gilmar Dal Pozzo. Para o seu lugar, chegou um velho conhecido timbu, Alexandre Gallo. O novo comandante alvirrubro reestreou nesta quarta-feira com uma missão clara: conquistar a vaga na Copa do Nordeste 2017. Em que pesem todas as dificuldades demonstradas pela equipe alvirrubra, especialmente no primeiro tempo, em que o Náutico foi dominado pelo Salgueiro, a equipe Timbu deu um passo fundamental para assegurar seu retorno à competição regional. Com um gol solitário de Rony no começo do segundo tempo, o Alvirrubro bateu o Carcará no Sertão por 1 a 0 e fica a um empate de garantir o terceiro lugar do Estadual.
Padrões de comportamento são ações que se repetem. As equipes de futebol costumam ter modelos de jogo elaborados por seus treinadores, que vão sendo construídos ao longo dos treinamentos. E os padrões de comportamento se repetem porque são treinados. Seis dias de treinamento não são suficientes para que um treinador possa colocar em prática os seus princípios de trabalho. Este foi o tempo que Alexandre Gallo teve desde seu primeiro dia de atividades no Náutico, na quinta-feira passada, até a partida de ida da decisão do terceiro lugar do Campeonato Pernambucano com o Salgueiro, nesta quarta-feira.
O primeiro tempo no Cornélio de Barros deixou claro que a torcida alvirrubra vai precisar ter paciência. Os timbus precisam dar ao seu novo comandante o tempo necessário para que ele consiga imprimir sua feição ao time do Náutico. Não surpreendeu, portanto, que os 45 minutos iniciais do jogo decisivo com o Carcará tenham sido todos dos donos da casa. O Salgueiro mandou em campo. A equipe de Sérgio China teve mais volume de jogo e não encontrava dificuldade para trocar passes no setor defensivo alvirrubro, inclusive entre as linhas, com seus jogadores flutuando e penetrando em meio aos marcadores timbus.
Pressionado pelo ímpeto ofensivo do Salgueiro, o Náutico demonstrava dificuldade em sair para o ataque. A equipe alvirrubra tinha dificuldade para sair em progressão e também não conseguia encaixar com eficiência transições ofensivas em velocidade. Não foi por acaso, portanto, que as melhores oportunidades da etapa inicial tenham sido do Carcará.
Segundo tempo
Gallo percebeu que a opção por Jefferson Nem não havia sido bem sucedida. O prata da casa, embora vestisse a camisa nove, atuava aberto pela esquerda. Era Caíque quem aparecia mais centralizado no ataque, o que sacrificava o que o meia tem de melhor: o passe. Na volta para o segundo tempo, Gallo trocou Nem por Rafael Coelho. A mudança permitiu a Caíque o recuo em campo. E foi dos seus pés, como um meia armador, que saiu a bola para o gol alvirrubro. Em belo passe de profundidade, o meio-campista isolou Rony, que penetrou em velocidade, conduziu a bola até a área e abriu o placar.
O Salgueiro não se abateu com a inferioridade no placar. De imediato, Sérgio China tirou um meia e colocou o atacante Anderson Lessa. A mudança deixou a partida mais aberta. Enquanto o Carcará buscava o empate, indo para cima do Náutico, o Timbu explorava os espaços deixados pelos sertanejos para encaixar contra-ataques perigosos. Rony, por exemplo, teve duas belas oportunidades para ampliar a vantagem alvirrubra, esbarrando, em ambas, no goleiro Mondragon. A partida, entretanto, terminaria mesmo em 1 a 0 para o Náutico.
Ficha
Salgueiro 0
Mondragon; Toty, Ranieri, Rogério e Daniel (Marlon); Moreilândia, Rodolfo Potiguar, Lucas Piauí (Anderson Lessa), Cássio Ortega e Jefferson Berger; Piauí (Paulinho Mossoró). Técnico: Sérgio China.
Náutico 1
Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Fabiano Eller e Henrique; Ygor e Rodrigo Souza; Esquerdinha (Matheus), Caíque e Rony (Gastón); Jefferson Nem (Rafael Coelho). Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Estádio Cornélio de Barros (Salgueiro-PE). Árbitro: Gleydson Ferreira Leite. Assistentes: Elan Vieira de Souza e Albino de Andrade Albert Junior. Gols: Rony (aos 3 min 2º T Náutico). Cartões amarelos: Rodolfo Potiguar (Salgueiro); Fabiano Eller, Caíque (Náutico).
Padrões de comportamento são ações que se repetem. As equipes de futebol costumam ter modelos de jogo elaborados por seus treinadores, que vão sendo construídos ao longo dos treinamentos. E os padrões de comportamento se repetem porque são treinados. Seis dias de treinamento não são suficientes para que um treinador possa colocar em prática os seus princípios de trabalho. Este foi o tempo que Alexandre Gallo teve desde seu primeiro dia de atividades no Náutico, na quinta-feira passada, até a partida de ida da decisão do terceiro lugar do Campeonato Pernambucano com o Salgueiro, nesta quarta-feira.
O primeiro tempo no Cornélio de Barros deixou claro que a torcida alvirrubra vai precisar ter paciência. Os timbus precisam dar ao seu novo comandante o tempo necessário para que ele consiga imprimir sua feição ao time do Náutico. Não surpreendeu, portanto, que os 45 minutos iniciais do jogo decisivo com o Carcará tenham sido todos dos donos da casa. O Salgueiro mandou em campo. A equipe de Sérgio China teve mais volume de jogo e não encontrava dificuldade para trocar passes no setor defensivo alvirrubro, inclusive entre as linhas, com seus jogadores flutuando e penetrando em meio aos marcadores timbus.
Pressionado pelo ímpeto ofensivo do Salgueiro, o Náutico demonstrava dificuldade em sair para o ataque. A equipe alvirrubra tinha dificuldade para sair em progressão e também não conseguia encaixar com eficiência transições ofensivas em velocidade. Não foi por acaso, portanto, que as melhores oportunidades da etapa inicial tenham sido do Carcará.
Segundo tempo
Gallo percebeu que a opção por Jefferson Nem não havia sido bem sucedida. O prata da casa, embora vestisse a camisa nove, atuava aberto pela esquerda. Era Caíque quem aparecia mais centralizado no ataque, o que sacrificava o que o meia tem de melhor: o passe. Na volta para o segundo tempo, Gallo trocou Nem por Rafael Coelho. A mudança permitiu a Caíque o recuo em campo. E foi dos seus pés, como um meia armador, que saiu a bola para o gol alvirrubro. Em belo passe de profundidade, o meio-campista isolou Rony, que penetrou em velocidade, conduziu a bola até a área e abriu o placar.
O Salgueiro não se abateu com a inferioridade no placar. De imediato, Sérgio China tirou um meia e colocou o atacante Anderson Lessa. A mudança deixou a partida mais aberta. Enquanto o Carcará buscava o empate, indo para cima do Náutico, o Timbu explorava os espaços deixados pelos sertanejos para encaixar contra-ataques perigosos. Rony, por exemplo, teve duas belas oportunidades para ampliar a vantagem alvirrubra, esbarrando, em ambas, no goleiro Mondragon. A partida, entretanto, terminaria mesmo em 1 a 0 para o Náutico.
Ficha
Salgueiro 0
Mondragon; Toty, Ranieri, Rogério e Daniel (Marlon); Moreilândia, Rodolfo Potiguar, Lucas Piauí (Anderson Lessa), Cássio Ortega e Jefferson Berger; Piauí (Paulinho Mossoró). Técnico: Sérgio China.
Náutico 1
Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Fabiano Eller e Henrique; Ygor e Rodrigo Souza; Esquerdinha (Matheus), Caíque e Rony (Gastón); Jefferson Nem (Rafael Coelho). Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Estádio Cornélio de Barros (Salgueiro-PE). Árbitro: Gleydson Ferreira Leite. Assistentes: Elan Vieira de Souza e Albino de Andrade Albert Junior. Gols: Rony (aos 3 min 2º T Náutico). Cartões amarelos: Rodolfo Potiguar (Salgueiro); Fabiano Eller, Caíque (Náutico).