CLÁSSICO
Náutico vence o Santa Cruz no primeiro clássico do ano por 2 a 0, na Arena Pernambuco
Ronaldo Alves e Bérgson marcaram os gols que decidiram o placar a favor do Timbu
postado em 01/02/2016 23:25 / atualizado em 02/02/2016 10:00
Os grandes jogos costumam ser decididos nos erros. Vence aquele time que comete menos equívocos. Chega ao triunfo a equipe mais eficiente. Foi assim no Clássico das Emoções desta segunda-feira à noite. Após um primeiro tempo equilibrado, em que as duas equipes denotavam a falta de padrão de jogo típica de início de temporada, a partida ganhou contornos completamente distintos na etapa final. Um erro do Santa Cruz permitiu ao Náutico se colocar à frente do marcador aos dois minutos. Em vantagem, o Timbu esperou os tricolores para, como uma cobra, dar o bote. E foi em outro equívoco coral que Bérgson encontrou o 2 a 0 que deu ao Náutico a vitória no clássico.
Um lance logo ao primeiro minuto, que poderia parecer fortuito, seria uma antevisão do que se veria ao longo da etapa inicial. A entrada dura de Lelê em Roni, seguido por um desentendimento entre eles, seria a tônica do primeiro tempo. Um confronto que, na falta de condicionamento e ritmo de jogo de ambas as equipes, sobrou a vontade e a raça, que muitas vezes descambava para o excesso. Que se refletiu no número elevado de faltas e, principalmente, de cartões amarelos: seis no total.
Distintas eram as estratégias de Náutico e Santa Cruz. Os alvirrubros priorizavam a posse de bola e tentavam progredir em campo, na base do jogo construído desde a sua defesa - Rodolpho, por exemplo, batia os tiros de meta sempre para um dos zagueiros. Enquanto os tricolores apostavam nos contra-ataques, aproveitando os espaços deixados pela falta de dinâmica na recomposição defensiva timbu, que muitas vezes tinha Elicarlos sozinho no primeiro combate de proteção à defesa.
Foi assim que o Santa Cruz, apesar de ter menos a posse da bola na etapa inicial, conseguiu chutar mais vezes ao gol alvirrubro. Porém, sem profundidade e amplitude, o tricolor apostava em chutes de fora da área, como os de Daniel Costa e Raniel.
Já o Náutico, contava com Rodrigo Souza como volante construtor para sair pelo meio e municiar os pontas, especialmente Roni, que deixava Tiago Costa em desespero sempre que ia no um para um. A melhor chance alvirrubra, não por acaso, saiu de um cruzamento da direita - de Rodrigo Souza - para Bérgson que, sozinho, cabeceou mal e praticamente recuou para Tiago Cadordo. Ao intervalo, o zero no placar fazia justiça ao que foi o primeiro tempo.
Segundo tempo
O jogo mal foi retomado e o Santa Cruz deu um presente ao Náutico. Falta mal batida no ataque deu um contra-ataque ao incisivo e veloz Roni. O atacante colocou a bola na frente e só foi parado na falta, já dentro da área: pênalti. Ronaldo Alves bateu e abriu o placar.
O gol madrugador alvirrubro provocou uma inversão de papéis. Se no primeiro tempo o Santa Cruz buscava explorar os contra-ataques, com o tricolor atrás no marcador e se lançando para a frente, era o Náutico que passava a se posicionar atrás para dar o bote e aproveitar a velocidade de Roni e Bérgson.
E foi na base das transições ofensivas rápidas, com passes verticais em profundidade, que o Náutico consolidou o seu triunfo. Bérgson, depois de desperdiçar duas grandes oportunidades de frente para Thiago Cardoso, não viria a falhar à terceira tentativa. Após erro de João Paulo no meio de campo, Thiago Santana lançou Bérgson, que teve toda a paciência para ampliar o marcador para o Timbu e dar números finais ao clássico.
Náutico
Rodolpho; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón; Elicarlos (Fernando Pires) e Rodrigo Souza; Roni, Caíque (Eduardinho) e Bérgson; Daniel Morais (Thiago Santana). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Vitor, Alemão, Danny Morais e Tiago Costa; Wellington Cézar, João Paulo e Daniel Costa (Renatinho); Lelê (Pedrinho Botelho) e Raniel (Bruno Moraes); Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata-PE).
Árbitro: Emerson Sobral (PE)
Assistentes: Fernanda Colombo (PE) e Albert Júnior (PE).
Gols: Ronaldo Alves (2`do 2T, Náutico)
Cartões amarelos: Rodrigo Souza, Bérgson e Elicarlos (Náutico); Lelê, Tiago Costa, Alemão, Danny Morais, João Paulo e Wellington Cézar (Santa Cruz);
Público: 9.296
Renda: R$ 248.610,00
Um lance logo ao primeiro minuto, que poderia parecer fortuito, seria uma antevisão do que se veria ao longo da etapa inicial. A entrada dura de Lelê em Roni, seguido por um desentendimento entre eles, seria a tônica do primeiro tempo. Um confronto que, na falta de condicionamento e ritmo de jogo de ambas as equipes, sobrou a vontade e a raça, que muitas vezes descambava para o excesso. Que se refletiu no número elevado de faltas e, principalmente, de cartões amarelos: seis no total.
Distintas eram as estratégias de Náutico e Santa Cruz. Os alvirrubros priorizavam a posse de bola e tentavam progredir em campo, na base do jogo construído desde a sua defesa - Rodolpho, por exemplo, batia os tiros de meta sempre para um dos zagueiros. Enquanto os tricolores apostavam nos contra-ataques, aproveitando os espaços deixados pela falta de dinâmica na recomposição defensiva timbu, que muitas vezes tinha Elicarlos sozinho no primeiro combate de proteção à defesa.
Foi assim que o Santa Cruz, apesar de ter menos a posse da bola na etapa inicial, conseguiu chutar mais vezes ao gol alvirrubro. Porém, sem profundidade e amplitude, o tricolor apostava em chutes de fora da área, como os de Daniel Costa e Raniel.
O gol do Timbu! pic.twitter.com/uNqcsfydUA
— Superesportes PE (@superesportesPE) February 2, 2016
Segundo tempo
O jogo mal foi retomado e o Santa Cruz deu um presente ao Náutico. Falta mal batida no ataque deu um contra-ataque ao incisivo e veloz Roni. O atacante colocou a bola na frente e só foi parado na falta, já dentro da área: pênalti. Ronaldo Alves bateu e abriu o placar.
O gol madrugador alvirrubro provocou uma inversão de papéis. Se no primeiro tempo o Santa Cruz buscava explorar os contra-ataques, com o tricolor atrás no marcador e se lançando para a frente, era o Náutico que passava a se posicionar atrás para dar o bote e aproveitar a velocidade de Roni e Bérgson.
E foi na base das transições ofensivas rápidas, com passes verticais em profundidade, que o Náutico consolidou o seu triunfo. Bérgson, depois de desperdiçar duas grandes oportunidades de frente para Thiago Cardoso, não viria a falhar à terceira tentativa. Após erro de João Paulo no meio de campo, Thiago Santana lançou Bérgson, que teve toda a paciência para ampliar o marcador para o Timbu e dar números finais ao clássico.
Náutico
Rodolpho; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón; Elicarlos (Fernando Pires) e Rodrigo Souza; Roni, Caíque (Eduardinho) e Bérgson; Daniel Morais (Thiago Santana). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Vitor, Alemão, Danny Morais e Tiago Costa; Wellington Cézar, João Paulo e Daniel Costa (Renatinho); Lelê (Pedrinho Botelho) e Raniel (Bruno Moraes); Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata-PE).
Árbitro: Emerson Sobral (PE)
Assistentes: Fernanda Colombo (PE) e Albert Júnior (PE).
Gols: Ronaldo Alves (2`do 2T, Náutico)
Cartões amarelos: Rodrigo Souza, Bérgson e Elicarlos (Náutico); Lelê, Tiago Costa, Alemão, Danny Morais, João Paulo e Wellington Cézar (Santa Cruz);
Público: 9.296
Renda: R$ 248.610,00