NÁUTICO
Náutico vence Bahia por 1 a 0, mas dá adeus a qualquer chance de conquistar acesso à Série A
Resultados da rodada não ajudaram e vitória não serviu para manter Timbu vivo
postado em 21/11/2015 19:31 / atualizado em 23/11/2015 13:55
Agora, as atenções do Náutico devem se voltar para o planejamento do próximo ano. Que deve sofrer por conta do processo eleitoral vivido pelo clube. Contra o Bragantino, o time encerrará a temporada fazendo o jogo dos dois times que mais chegaram perto da Série A, mas, por pouco, não conseguiram o objetivo. E que lutam por reestruturação para brigar novamente em igualdade em 2016.
O jogo
Precisando do resultado, o Náutico tomou as rédeas da partida desde o primeiro minuto. O principal articulador ofensivo era o meia Guilherme Biteco, novidade na escalação alvirrura após se recuperar de lesão.
Foi ele o primeiro a finalizar na partida, aos seis minutos, após tabelar com Gaston e mandar por cima do gol. Dez minutos depois, ele cruzou na área. A bola desviou na zaga e em Daniel Morais e ainda foi espalmada por Douglas Pires antes de sobrar para Fabiano Eller escorar para as redes. O 1 a 0 no placar traduzia a superioridade do Timbu, que encurralava o adversário. Um minuto depois, novamente Biteco. Pela esquerda, ele cruzou na cabeça de Daniel Morais, que não ampliou por pouco.
Após o gol, a pressão alvirrubra arrefeceu, dando, assim, espaços para o time do Bahia partir para cima do Náutico. O jogo mudou de cara, com o Tricolor de Aço tendo a posse de bola e chegando com facilidade ao ataque. Em dois chutes de fora da área, João Paulo Penha quase empatou o jogo. O primeiro, aos 26, explodiu no travessão, enquanto o segundo foi espalmado por Júlio César. Abusando de erros de passe na saída de jogo, o Timbu só voltaria a criar uma chance aos 32, com Ronaldo Alves, de cabeça. Nos últimos minutos do primeiro tempo, igualou as forças e evitou vaias que seriam certas após o apito do árbitro.
Já o segundo tempo começou morno. Como se soubessem que o Santa Cruz começava a construir o placar que decretaria o acesso à Série A (e sua consequente eliminação), o Náutico procurava pouco o ataque. Ambos os times arriscavam apenas em chutes de fora da área. Bérgson e Willian Magrão assustaram, mas a produção ofensiva era quase nula. O meio de campo alvirrubro, com Biteco e Hiltinho, não conseguia repetir as tramas ofensivas do primeiro tempo.
Por outro lado, o Bahia também buscava pouco o jogo. No que tentava, era inibido pela defesa alvirrubra, eficiente na contenção. O Náutico ainda pediu pênalti, em lance com Douglas, aos 42. E era só. Em um misto de vaias e aplausos, o Náutico encerrou, junto com sua participação na Arena Pernambuco, o sonho de chegar à Série A em 2016.
Ficha do jogo
Náutico 1
Júlio César; Rafael Pereira, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gaston; Jackson Caucaia (Marino), Willian Magrão, Guilherme Biteco (Dakson) e Hiltinho; Bérgson (Douglas) e Daniel Morais. Técnico: Gilmar Dal Pozzo
Bahia 0
Douglas Pires; Railan (Adriano), Robson, Gustavo e Vítor; Paulinho Dias, Gustavo Blanco e Tiago Real (Rômulo); João Paulo Penha, Jeam e Zé Roberto (Jacó). Técnico: Aroldo Moreira
Estádio: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Data: 21/11/15 (sábado), às 16h30. Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ). Assistentes: Thiago Henrique Neto e Michael Correia (RJ). Gol: Fabiano Eller (NAU). Cartões amarelos: Jeam, Gustavo, Paulinho Dias (Bahia), Jackson Caucaia, Willian Magrão, Rafael Pereira (Náutico). Público: 1.666 pessoas. Renda: R$ 19.930