NÁUTICO
Criando pouco e desperdiçando chances, Náutico tropeça em casa e perde chance de voltar ao G4
Timbu perdeu boas chances no fim do jogo, mas sofreu por não ter um armador
postado em 04/09/2015 20:57 / atualizado em 04/09/2015 23:08
O Náutico que enfrentou o Sampaio Corrêa nesta sexta-feira foi o reflexo da falta de criatividade. Sofreu um gol por desatenção e fez um por sorte. O empate foi de bom tamanho para dois times que pouco criaram e que não tiveram competência para aproveitar quando chegaram ao gol adversário. O resultado de 1 a 1, que foi idêntico ao do primeiro turno da Série B, só foi bom para os maranhenses, que se mantiveram G4 da competição. Para o Náutico foi o terceiro empate em casa e a prova que ou arruma alguém para armar a equipe e municiar os atacantes, ou voltar ao G4 ficará sendo apenas um desejo.
A obrigação da vitória era do Timbu, mas o Sampaio Corrêa é quem começou dando as cartas na Arena Pernambuco. Com quatro minutos de partida, Valber e Pimentinha poderiam ter aberto o placar. A diferença entre os lances é que no chute de Valber Júlio César fez uma grande defesa e na cabeçada de Pimentinha a bola atravessou a área sem que ninguém empurrasse para o fundo do gol.
Os sustos não foram assimilados pela defesa alvirrubra e aos seis minutos, após Gaston ceder um escanteio desnecessário, Nadson encontrou Diones livre dentro da grande área. Cabeçada certeira no fundo do gol de Júlio César e a sensanção que a noite seria longa para os alvirrubros.
Com poucos torcedores no estádio, era possível escutar todas as reclamções com clareza. Ainda mais com o time sem criar nenhuma jogada de perigo. Como o Sampaio recuou após abrir o placar, o Náutico esbarrava nas suas limitações. Sem um atleta que carregue a bola e arme o jogo, a velocidade de Rogerinho e Hiltinho não era o suficiente para oferecer perigo. Alguns lances de criatividade apareciam quando Patrick Vieira, que retornava ao time após duas partidas fora, saía da área em busca da bola.
Aos 18 minutos, em um dos raros lances de lucidez de Hiltinho, o meia achou Rogerinho na entrada da área e o atacante não demorou muito tempo com a bola. De cabeça encontrou Patrick Vieira na área e o camisa 10 finalizou com perfeição para empatar a partida e marcar seu terceiro gol na Segundona.
O Náutico ainda teria duas chances de marcar, uma com Gaston, que só finalizou nas mãoes de Rodrigo porque Rogerinho não teve coragem de chutar em gol mesmo estando em melhor posição, e outra com Marino, que chutou de fora da área e viu o goleiro da Bolívia Querida espalmar para escanteio.
Segundo tempo
Mesmo sem mudanças no intervalo, o Náutico voltou diferente. Voltou mais arisco e forçando as jogadas com seus laterais. A primeira grande chance veio aos sete minutos, quando após Douglas desviar um escanteio na primeira trave, Marino tinha tudo para virar o jogo. Só não esperava que Fabiano Eller tentasse um voleio e tirasse a bola da sua rota.
As equipes começaram a trocar contra-ataques e o perigo às metas de Rodrigo e Júlio César só voltou a aparecer de verdade após os 20 minutos. Douglas recebeu na grande área, driblou o zagueiro, mas se jogou e o árbitro não marcou nada. Para piorar a situação, no lance seguinte, Douglas simulou outra falta e foi punido com cartão amarelo. O Sampaio tinha que responder, mas sem a criatividade necessária, apelou para os contra-ataques. Quase deu certo e Jheimy teve uma chance de ouro aos 25 minutos da etapa complementar, mas finalizou fraco e Ronaldo Alves conseguiu tirar em cima da linha.
Na reta final do jogo, Lisca partiu para a tática do desespero. Colocou Daniel Morais e Renato nas vagas de Hiltinho e Rogerinho. Com quatro atacantes em campo, a tática era dar a bola aos laterais e torcer para que algum dos cruzamentos desse certo. Algumas chances ocorreram, mas faltou paciência para finalizar corretamente ou para dar o último passe.
Ruim para o Timbu, que somou apenas um ponto e agora parte para duas partidas bem difíceis fora de casa contra Ceará e América-MG. Resta esperar que atletas como Dakson, Guilherme Biteco e até Pedro Carmona se recuperem para quem sabe o Timbu voltar a ter um pouco que qualidade na armação do time .
Ficha do jogo
Náutico 1
Júlio César; Lucas Farias, Fabiano Eller, Ronaldo Alves e Gaston; João Ananias, Marino, Rogerinho (Bérgson, aos 12’ do 2ºT) e Hiltinho (Renato, aos 30’ do 2ºT); Douglas e Patrick Vieira (Daniel Morais, aos 21’ do 2ºT). Técnico: Lisca.
Sampaio Corrêa 1
Rodrigo; Marcelo, Mimica, Luiz Otávio e Rai; Léo Salino, Diones, Nádson e Valber (Léo Rodrigues, aos 29’ do 2ºT); Pimentinha (Edgar, aos 14’ do 2ºT) e Jheimy (Douglas, aos 33’ do 2ºT). Técnico: Léo Condé.
Estádio: Arena Pernambuco, em São Lourenço. Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (FIFA). Assistentes: Lorival Candido das Flores e Ubiratan Bruno Viana (ambos de RN). Gols: Diones (aos 6’ do 1ºT) (SAM); Patrick Vieira (aos 18’ do 1ºT) (NAU). Cartões: Léo Salino, Diones e Edgar (SAM); Douglas (NAU). Público: 2.954. Renda: R$ 40.195,00
A obrigação da vitória era do Timbu, mas o Sampaio Corrêa é quem começou dando as cartas na Arena Pernambuco. Com quatro minutos de partida, Valber e Pimentinha poderiam ter aberto o placar. A diferença entre os lances é que no chute de Valber Júlio César fez uma grande defesa e na cabeçada de Pimentinha a bola atravessou a área sem que ninguém empurrasse para o fundo do gol.
Os sustos não foram assimilados pela defesa alvirrubra e aos seis minutos, após Gaston ceder um escanteio desnecessário, Nadson encontrou Diones livre dentro da grande área. Cabeçada certeira no fundo do gol de Júlio César e a sensanção que a noite seria longa para os alvirrubros.
Com poucos torcedores no estádio, era possível escutar todas as reclamções com clareza. Ainda mais com o time sem criar nenhuma jogada de perigo. Como o Sampaio recuou após abrir o placar, o Náutico esbarrava nas suas limitações. Sem um atleta que carregue a bola e arme o jogo, a velocidade de Rogerinho e Hiltinho não era o suficiente para oferecer perigo. Alguns lances de criatividade apareciam quando Patrick Vieira, que retornava ao time após duas partidas fora, saía da área em busca da bola.
O Náutico ainda teria duas chances de marcar, uma com Gaston, que só finalizou nas mãoes de Rodrigo porque Rogerinho não teve coragem de chutar em gol mesmo estando em melhor posição, e outra com Marino, que chutou de fora da área e viu o goleiro da Bolívia Querida espalmar para escanteio.
Segundo tempo
Mesmo sem mudanças no intervalo, o Náutico voltou diferente. Voltou mais arisco e forçando as jogadas com seus laterais. A primeira grande chance veio aos sete minutos, quando após Douglas desviar um escanteio na primeira trave, Marino tinha tudo para virar o jogo. Só não esperava que Fabiano Eller tentasse um voleio e tirasse a bola da sua rota.
As equipes começaram a trocar contra-ataques e o perigo às metas de Rodrigo e Júlio César só voltou a aparecer de verdade após os 20 minutos. Douglas recebeu na grande área, driblou o zagueiro, mas se jogou e o árbitro não marcou nada. Para piorar a situação, no lance seguinte, Douglas simulou outra falta e foi punido com cartão amarelo. O Sampaio tinha que responder, mas sem a criatividade necessária, apelou para os contra-ataques. Quase deu certo e Jheimy teve uma chance de ouro aos 25 minutos da etapa complementar, mas finalizou fraco e Ronaldo Alves conseguiu tirar em cima da linha.
Na reta final do jogo, Lisca partiu para a tática do desespero. Colocou Daniel Morais e Renato nas vagas de Hiltinho e Rogerinho. Com quatro atacantes em campo, a tática era dar a bola aos laterais e torcer para que algum dos cruzamentos desse certo. Algumas chances ocorreram, mas faltou paciência para finalizar corretamente ou para dar o último passe.
Ruim para o Timbu, que somou apenas um ponto e agora parte para duas partidas bem difíceis fora de casa contra Ceará e América-MG. Resta esperar que atletas como Dakson, Guilherme Biteco e até Pedro Carmona se recuperem para quem sabe o Timbu voltar a ter um pouco que qualidade na armação do time .
Ficha do jogo
Náutico 1
Júlio César; Lucas Farias, Fabiano Eller, Ronaldo Alves e Gaston; João Ananias, Marino, Rogerinho (Bérgson, aos 12’ do 2ºT) e Hiltinho (Renato, aos 30’ do 2ºT); Douglas e Patrick Vieira (Daniel Morais, aos 21’ do 2ºT). Técnico: Lisca.
Sampaio Corrêa 1
Rodrigo; Marcelo, Mimica, Luiz Otávio e Rai; Léo Salino, Diones, Nádson e Valber (Léo Rodrigues, aos 29’ do 2ºT); Pimentinha (Edgar, aos 14’ do 2ºT) e Jheimy (Douglas, aos 33’ do 2ºT). Técnico: Léo Condé.
Estádio: Arena Pernambuco, em São Lourenço. Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (FIFA). Assistentes: Lorival Candido das Flores e Ubiratan Bruno Viana (ambos de RN). Gols: Diones (aos 6’ do 1ºT) (SAM); Patrick Vieira (aos 18’ do 1ºT) (NAU). Cartões: Léo Salino, Diones e Edgar (SAM); Douglas (NAU). Público: 2.954. Renda: R$ 40.195,00