NÁUTICO
Eficiente quando testado, esquema com três zagueiros deve demorar a reaparecer no Náutico
Para Lisca é necessário ter atletas que saiam com a bola para retomar formação
postado em 19/08/2015 09:30 / atualizado em 19/08/2015 09:28
Nos dois últimos jogos o Náutico atuou com três defensores. Contra Bragantino e Bahia um trio de zagueiros esteve à frente do goleiro, mas nos dois jogos foram de formas diferentes. O sistema não é nem de longe o esquema predileto do treinador, mas foi eficiente o bastante para conquistar quatro pontos em dois jogos. Contudo, dificilmente o torcedor alvirrubro verá o sistema ser implantado novamente.
Além de preferir o sistema 4-4-2, Lisca não tem as peças necessárias para armar o esquema como deseja. Com três zagueiros, o técnico afirma que precisa de zagueiros que saiam bem com a bola, características que Fabiano Eller e Rafael Pereira têm. Com a lesão do zagueiro, Lisca não enxerga o time se encaixando com três defensores.
“Sem o Fabiano é complicado. O Fabiano é meio campo de formação e sabe sair com a bola. O Rafael (Pereira) sabe fazer isso e articulou bem. O Flávio ficou torto, já que não é canhoto. Era um sistema para pressionar o adversário e ficou difícil na criação e assumo a falha. Trabalhamos a duas situações e fomos para a que estamos mais acostumados. Contra o Bahia utilizamos um 5-4-1. Na parte ofensiva ficou interessante, mas na recomposição não”, explicou o técnico.
Como o time não foi bem e Flávio falhou em três ocasiões em menos de 30 minutos, Lisca o substituiu por Rogerinho e o zagueiro saiu de campo cabisbaixo. A situação poderia ter abalado a relação entre o técnico e o defensor, mas Lisca minimizou a situação e demonstrou que ainda confia em Flávio. “Não tem nenhum demérito para o Flávio. Se o Ronaldo não jogar ele é o zagueiro contra o Luverdense, mas em uma linha de três não é interessante.”
Além de preferir o sistema 4-4-2, Lisca não tem as peças necessárias para armar o esquema como deseja. Com três zagueiros, o técnico afirma que precisa de zagueiros que saiam bem com a bola, características que Fabiano Eller e Rafael Pereira têm. Com a lesão do zagueiro, Lisca não enxerga o time se encaixando com três defensores.
“Sem o Fabiano é complicado. O Fabiano é meio campo de formação e sabe sair com a bola. O Rafael (Pereira) sabe fazer isso e articulou bem. O Flávio ficou torto, já que não é canhoto. Era um sistema para pressionar o adversário e ficou difícil na criação e assumo a falha. Trabalhamos a duas situações e fomos para a que estamos mais acostumados. Contra o Bahia utilizamos um 5-4-1. Na parte ofensiva ficou interessante, mas na recomposição não”, explicou o técnico.
Como o time não foi bem e Flávio falhou em três ocasiões em menos de 30 minutos, Lisca o substituiu por Rogerinho e o zagueiro saiu de campo cabisbaixo. A situação poderia ter abalado a relação entre o técnico e o defensor, mas Lisca minimizou a situação e demonstrou que ainda confia em Flávio. “Não tem nenhum demérito para o Flávio. Se o Ronaldo não jogar ele é o zagueiro contra o Luverdense, mas em uma linha de três não é interessante.”