NÁUTICO
Metrorec garante operação para jogo do Náutico, mas governo recomenda transporte privado
Em nota, Secretaria das Cidades prioriza uso de transporte privado para ir à Arena
postado em 15/07/2015 16:07 / atualizado em 15/07/2015 16:37
O plano de mobilidade dos poderes públicos - municipais e estadual - para o jogo Náutico x Flamengo, desta quarta-feira à noite, é, praticamente, a inexistência de transporte público. Diante de um cenário de greve por tempo indeterminado dos rodoviários e a ameaça de paralisação dos metroviários (por falta de segurança), embora o Metrorec garanta o funcionamento do metrô, a Secretaria das Cidades do Governo do Estado recomenda ao torcedor que busque alternativas privadas de deslocamento até a Arena Pernambuco: ônibus fretados pelo próprio Náutico, transporte solidário em veículos particulares e táxis.
Em uma praça esportiva que fora projetada para que o carro não fosse o principal modal de transporte, o torcedor tem sido forçado a conviver com a falta de mobilidade para a Arena Pernambuco em dia de jogos. Para a partida desta quarta-feira, decisiva para o Timbu na Copa do Brasil, não vai ser diferente. Com o agravante da greve dos rodoviários e a ameaça de interrupção do funcionamento do metrô por parte do sindicato dos metroviários.
As cenas de selvageria no sistema metroviários provocadas por vândalos ligados às organizadas de Santa Cruz e Náutico no último sábado, amedrontou usuários e funcionários do metrô. Com isso, o Sindmetro já havia decretado paralisação no domingo, quando o Sport enfrentou o Palmeiras. Para a partida desta quarta-feira, contudo, os trabalhadores ainda não definiram pela paralisação.
Isso porque, segundo Levi Judson, diretor do Sindmetro, a entidade de classe ainda não recebeu comunicado oficial da CBTU/Metrorec acerca do efetivo policial nas plataformas e estações do metrô. “Até o momento, estamos sabendo pela imprensa”, adiantou Levi Judson. “Uma comitiva de dirigentes sindicais está no sistema acompanhando e monitorando o andamento da operação de segurança nas plataformas”, informou.
Ainda segundo o diretor, o Sindmetro acha o efetivo de 50 policiais em serviço nas principais estações do Metrorec uma quantidade baixa. “O sindicato vê nesse quantitativo um número insuficiente. A gente vê situação de risco, em horário de pico, para se administrar. Além disso, não fomos informados a partir de que horas o policiamento vai estar disponível”, afirmou. “Estamos orientando os trabalhadores a se protegerem, sobretudo. Em primeiro lugar, a defesa dos trabalhadores, que também é a segurança dos usuários”, arrematou.
Metrorec garante funcionamento
De acordo com Salvino Gomes, assessor de imprensa do Metrorec, a quantidade de policiais disponibilizada corresponde à solicitada pela empresa. Por conta disso, pelo fato de ser jogo de torcida única e, também, por entender que os alvirrubros vão optar por outros meios de transporte - uma vez que não haverá metrô após a partida -, Salvino Gomes acredita que o sistema vai poder operar normalmente nesta quarta-feira. “Para não penalizar ainda mais o trabalhador. Nós vamos garantir o funcionamento, através de supervisores, instrutores e gerentes da área de trens.”
Esquema de segurança
323 policiais no total
144
na área interna
129
na área externa
50
nas estações (no mínimo, cinco por estação)
Em uma praça esportiva que fora projetada para que o carro não fosse o principal modal de transporte, o torcedor tem sido forçado a conviver com a falta de mobilidade para a Arena Pernambuco em dia de jogos. Para a partida desta quarta-feira, decisiva para o Timbu na Copa do Brasil, não vai ser diferente. Com o agravante da greve dos rodoviários e a ameaça de interrupção do funcionamento do metrô por parte do sindicato dos metroviários.
As cenas de selvageria no sistema metroviários provocadas por vândalos ligados às organizadas de Santa Cruz e Náutico no último sábado, amedrontou usuários e funcionários do metrô. Com isso, o Sindmetro já havia decretado paralisação no domingo, quando o Sport enfrentou o Palmeiras. Para a partida desta quarta-feira, contudo, os trabalhadores ainda não definiram pela paralisação.
Isso porque, segundo Levi Judson, diretor do Sindmetro, a entidade de classe ainda não recebeu comunicado oficial da CBTU/Metrorec acerca do efetivo policial nas plataformas e estações do metrô. “Até o momento, estamos sabendo pela imprensa”, adiantou Levi Judson. “Uma comitiva de dirigentes sindicais está no sistema acompanhando e monitorando o andamento da operação de segurança nas plataformas”, informou.
Ainda segundo o diretor, o Sindmetro acha o efetivo de 50 policiais em serviço nas principais estações do Metrorec uma quantidade baixa. “O sindicato vê nesse quantitativo um número insuficiente. A gente vê situação de risco, em horário de pico, para se administrar. Além disso, não fomos informados a partir de que horas o policiamento vai estar disponível”, afirmou. “Estamos orientando os trabalhadores a se protegerem, sobretudo. Em primeiro lugar, a defesa dos trabalhadores, que também é a segurança dos usuários”, arrematou.
Metrorec garante funcionamento
De acordo com Salvino Gomes, assessor de imprensa do Metrorec, a quantidade de policiais disponibilizada corresponde à solicitada pela empresa. Por conta disso, pelo fato de ser jogo de torcida única e, também, por entender que os alvirrubros vão optar por outros meios de transporte - uma vez que não haverá metrô após a partida -, Salvino Gomes acredita que o sistema vai poder operar normalmente nesta quarta-feira. “Para não penalizar ainda mais o trabalhador. Nós vamos garantir o funcionamento, através de supervisores, instrutores e gerentes da área de trens.”
Esquema de segurança
323 policiais no total
144
na área interna
129
na área externa
50
nas estações (no mínimo, cinco por estação)