NÁUTICO
Náutico desperdiça chances e vê Sampaio abrir placar, mas arranca o empate nos minutos finais
Timbu evitou derrota no Castelão com gol de Douglas, já nos acréscimos do juiz
postado em 30/05/2015 18:18 / atualizado em 31/05/2015 08:51
Um jogo de invictos. De um lado, o Náutico chegava a São Luís disposto a manter sua invencibilidade na Série B e, se possível, os 100% na competição. Do outro, os donos da casa, imbatíveis no Castelão em 2015 e também na atual edição da segundona. Ao fim dos 90 minutos, e mais alguns de acréscimos, ficou tudo igual. Sampaio Corrêa e Náutico mantiveram suas invencibilidades. Os maranhenses saíram na frente. Os alvirrubros, porém, não desistiram e não se deram por vencidos. Foram buscar o empate. Aos 46 do segundo tempo. Douglas foi o nome do herói timbu. E o Náutico se mantém firme no G4 da Série B.
Existe algo irrefutável no futebol. De nada adianta ter a posse de bola, se o time não consegue transformar o domínio em ação ofensiva efetiva. Foi o que se viu ao longo do primeiro tempo. O Náutico parecia jogar em casa. Assumia a responsabilidade da partida, ia para cima do Sampaio Corrêa, que se armava defensivamente para tentar contra-atacar o alvirrubro. Porém, o Timbu demonstrava enorme dificuldade para chegar à área adversária. Faltava profundidade, principalmente pelas pontas, para tentar se livrar da boa marcação da Bolívia Querida.
O primeiro lance de perigo da partida foi dos donos da casa. De contra-ataque, inevitavelmente. Logo aos quatro minutos, Válber lançou Edgar, que ficou de cara para Júlio César. O goleiro timbu, entretanto, leu bem a jogada, fechou o ângulo e fez boa defesa. A estratégia maranhense era clara. E foi com base nela que o Sampaio Corrêa conseguiu ser o time com mais chutes ao alvo na etapa inicial. Aos 35 minutos, Júlio César teria de fazer grande defesa para segurar o 0 a 0 após cabeçada de Robert.
Os mais de 50% de posse de bola Timbu praticamente não se refletiram em lances agudos. O Náutico, contudo, conseguiu criar duas belas oportunidades. Ambas desperdiçadas por Bruno Alves. E se ao 23 minutos é possível ser benevolente com o meia, que foi abafado pelo goleiro Ruan e chutou muito ao lado, o mesmo não se pode dizer do lance ao cair dos panos. Aos 46, ficou de cara para o gol e ainda tinha Hiltinho ao lado, isolado. Optou pelo chute. Bateu muito mal e a partida foi para o intervalo da mesma forma como se iniciou.
Segundo tempo
Na segunda etapa, o Sampaio Corrêa voltou a campo com outra postura. O time maranhense veio determinado a mostrar que o mando do jogo não era um mero detalhe no regulamento. Assumindo mais o risco da partida, a Bolívia Querida foi para cima, inverteu o domínio da posse de bola e empurrou o Náutico para o seu campo defensivo. Atônito, o Timbu aceitou a superioridade dos mandantes e se encolheu no gramado. O gol do zagueiro Edvânio, aos 12 minutos, portanto, veio de forma natural. Refletiu o momento do confronto. Fez jus ao melhor momento dos donos da casa no jogo.
O primeiro gol sofrido na Série B serviu para despertar os alvirrubros. Não levou nem dois minutos para o Timbu responder à investida maranhense. Hiltinho, porém, não teve competência para igualar o placar. O atacante foi lançado em profundidade, ficou de frente para Ruan e carimbou o goleiro do Sampaio Corrêa.
À medida que o Náutico se lançava para a frente, em busca do empate, a partida ficava mais aberta. E o Sampaio Corrêa, naturalmente, procurava aproveitar os espaços dados pelos alvirrubros para fechar a conta. O jogo ganho em dinamismo. Com chances se alternando para os dois lados.
Aos 46 minutos, Douglas dominou a bola na área, girou e mandou a bola para o fundo das redes. Era o gol da igualdade. O gol que mantém a invencibilidade alvirrubra na competição e em liderança dividida com Botafogo e Bahia.
Ficha do jogo
Sampaio Corrêa 1
Ruan; Bruno Moura, Luís Otávio, Edvânio e Raí; Dudu (Pimentinha), Diones, Rogério e Válber (Waldir); Edgar (Nadson) e Robert. Técnico: Leonardo Condé.
Náutico 1
Júlio César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira; João Ananias, Marino, Willian Magrão (Josimar) e Bruno Alves (Rogerinho); Douglas e Hiltinho (Renato). Técnico: Lisca.
Local: Estádio Castelão (São Luís-MA). Árbitro: Janio Pires Gonçalves (TO). Assistentes: Lúcio Ipojucan Ribeiro da Silva de Mattos (PA) e Luis Diego Nascimento Lopes (PA). Gols: Edvânio (Sampaio Corrêa); Douglas (Náutico). Cartões amarelos: Edvânio (Sampaio Corrêa); Willian Magrão, Gastón Filgueira e Marino (Náutico). Público: 16.463. Renda: R$ 331.000,00.
Existe algo irrefutável no futebol. De nada adianta ter a posse de bola, se o time não consegue transformar o domínio em ação ofensiva efetiva. Foi o que se viu ao longo do primeiro tempo. O Náutico parecia jogar em casa. Assumia a responsabilidade da partida, ia para cima do Sampaio Corrêa, que se armava defensivamente para tentar contra-atacar o alvirrubro. Porém, o Timbu demonstrava enorme dificuldade para chegar à área adversária. Faltava profundidade, principalmente pelas pontas, para tentar se livrar da boa marcação da Bolívia Querida.
O primeiro lance de perigo da partida foi dos donos da casa. De contra-ataque, inevitavelmente. Logo aos quatro minutos, Válber lançou Edgar, que ficou de cara para Júlio César. O goleiro timbu, entretanto, leu bem a jogada, fechou o ângulo e fez boa defesa. A estratégia maranhense era clara. E foi com base nela que o Sampaio Corrêa conseguiu ser o time com mais chutes ao alvo na etapa inicial. Aos 35 minutos, Júlio César teria de fazer grande defesa para segurar o 0 a 0 após cabeçada de Robert.
Os mais de 50% de posse de bola Timbu praticamente não se refletiram em lances agudos. O Náutico, contudo, conseguiu criar duas belas oportunidades. Ambas desperdiçadas por Bruno Alves. E se ao 23 minutos é possível ser benevolente com o meia, que foi abafado pelo goleiro Ruan e chutou muito ao lado, o mesmo não se pode dizer do lance ao cair dos panos. Aos 46, ficou de cara para o gol e ainda tinha Hiltinho ao lado, isolado. Optou pelo chute. Bateu muito mal e a partida foi para o intervalo da mesma forma como se iniciou.
Segundo tempo
Na segunda etapa, o Sampaio Corrêa voltou a campo com outra postura. O time maranhense veio determinado a mostrar que o mando do jogo não era um mero detalhe no regulamento. Assumindo mais o risco da partida, a Bolívia Querida foi para cima, inverteu o domínio da posse de bola e empurrou o Náutico para o seu campo defensivo. Atônito, o Timbu aceitou a superioridade dos mandantes e se encolheu no gramado. O gol do zagueiro Edvânio, aos 12 minutos, portanto, veio de forma natural. Refletiu o momento do confronto. Fez jus ao melhor momento dos donos da casa no jogo.
O primeiro gol sofrido na Série B serviu para despertar os alvirrubros. Não levou nem dois minutos para o Timbu responder à investida maranhense. Hiltinho, porém, não teve competência para igualar o placar. O atacante foi lançado em profundidade, ficou de frente para Ruan e carimbou o goleiro do Sampaio Corrêa.
À medida que o Náutico se lançava para a frente, em busca do empate, a partida ficava mais aberta. E o Sampaio Corrêa, naturalmente, procurava aproveitar os espaços dados pelos alvirrubros para fechar a conta. O jogo ganho em dinamismo. Com chances se alternando para os dois lados.
Aos 46 minutos, Douglas dominou a bola na área, girou e mandou a bola para o fundo das redes. Era o gol da igualdade. O gol que mantém a invencibilidade alvirrubra na competição e em liderança dividida com Botafogo e Bahia.
Ficha do jogo
Sampaio Corrêa 1
Ruan; Bruno Moura, Luís Otávio, Edvânio e Raí; Dudu (Pimentinha), Diones, Rogério e Válber (Waldir); Edgar (Nadson) e Robert. Técnico: Leonardo Condé.
Náutico 1
Júlio César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira; João Ananias, Marino, Willian Magrão (Josimar) e Bruno Alves (Rogerinho); Douglas e Hiltinho (Renato). Técnico: Lisca.
Local: Estádio Castelão (São Luís-MA). Árbitro: Janio Pires Gonçalves (TO). Assistentes: Lúcio Ipojucan Ribeiro da Silva de Mattos (PA) e Luis Diego Nascimento Lopes (PA). Gols: Edvânio (Sampaio Corrêa); Douglas (Náutico). Cartões amarelos: Edvânio (Sampaio Corrêa); Willian Magrão, Gastón Filgueira e Marino (Náutico). Público: 16.463. Renda: R$ 331.000,00.