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Náutico perde partida sonolenta e Sampaio Corrêa é campeão da Super Copa do Maranhão

Timbu exerceu pouca pressão sobre os anfitriões após estar atrás no placar

postado em 25/01/2015 21:34

Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Honório Moreira/OIMP/D.A Press
O desfecho não foi o planejado, mas o Náutico conseguiu tirar um bom proveito de sua participação na Super Copa do Maranhão. Num jogo sonolento e sem a postura aguerrida observada no encontro com o Vitória, o Timbu acabou derrotado por 1 a 0 pelo Sampaio Corrêa, que ficou com o título da primeira edição do torneio disputado em duas datas em São Luís. Apesar do vice-campeonato, os alvirrubros retornam ao Recife com a expectativa de que, acrescido de reforços como Leandro Euzébio, Pedro Carmona e Ronny, o time pode ser competitivo ao longo da temporada. Além disso, a delegação trouxe na bagagem a premiação de R$ 80 mil.

A confirmação do Náutico como participante do torneio levantara uma polêmica sobre o efeito da decisão na pré-temporada do time. Entretanto, a alegação de que a premiação seria importante para que a diretoria honrasse seus compromissos financeiros foi suficiente para a compreensão de que o planejamento do time deveria ser alterado. Diante da decisão, a comissão técnica resolveu aproveitar a competição não somente como um teste, mas como parte da preparação. E apesar de voltar sem o troféu, a impressão é de que o Timbu retorna ao Recife melhor do que saiu.

É bem verdade que, diferentemente da estreia com o Vitória, o Náutico entrou em campo para a final com o Sampaio Corrêa com um ritmo mais lento. Sem a mesma entrega na marcação, os maranhenses passaram a explorar os espaços na intermediária alvirrubra até abrirem o placar. O gol saiu de uma jogada fortuita. Aproveitando uma cobrança fechada, o meia Válber mergulhou no primeiro pau e desviou a bola com uma cabeçada que encobriu o goleiro Júlio César.

Mesmo não desistindo da luta, o Timbu não tinha força para pressionar o Sampaio em busca do empate. Os alvirrubros tentavam trocar passes, mas havia muito espaço entre os setores que facilitavam a vida do sistema defensivo do adversário. Na reta final, o Timbu ainda ensaiou uma pressão, mas teve sua melhor chance anulada pela arbitragem, que assinalou uma posição ilegal no lance do gol do atacante Renato, que acabara de entrar.

Sampaio Corrêa 1
Milton Rafael; Daniel, Edvânio, Luiz Otávio e Willian Simões; Robson Simplício, Curuca, Gil Mineiro (Arlindo Maracanã), Válber e Raí; Robert (Edgar). Técnico: Oliveira Canindé.

Náutico 0
Júlio César; Davi, Elivelton, Flávio (Diego) e Gaston; João Ananias, Fillipe Soutto, Bruno Alves (Guilherme) e Jefferson Renan; João Paulo (Renato) e Josimar (Piauí). Técnico: Moacir Júnior.

Local: Estádio Castelão, em São Luís-MA. Árbitro: Ranilton Oliveira de Sousa (MA). Assistentes: Carlos André Pereira Sousa (MA) e Ivanildo Gonçalves da Silva (MA). Gol: Válber (SAM). Cartões amarelos: Renato, Gaston, Piauí (NAU) e Felipe Mineiro (SAM).