Série A
Apático, Náutico perde para os reservas do Goiás na Arena Pernambuco
Alvirrubros não conseguiram colocar em prática discurso de jogar pela dignidade e foram derrotados por 2 a 0 pelo Goiás
postado em 27/10/2013 20:20 / atualizado em 27/10/2013 22:23
Nada parece ser capaz de injetar ânimo nas veias desta equipe do Náutico. Mesmo jogando em seus domínios, contra um Goiás formado praticamente por reservas, o Timbu foi incapaz de pôr em prática o discurso de "jogar pela dignidade" adotado pelo elenco e comissão técnica. Sem encontrar muita resistência, a equipe esmeraldina construiu sua vitória por 2 a 0 explorando a fragilidade da zaga alvirrubra. Esta nova derrota, porém, ainda não foi o golpe de misericórdia. Em uma dessas ironias do destino, é provável que ele venha na próxima rodada, no dia de Finados.
A desastrosa temporada exauriu a torcida alvirrubra. Até mesmo protestar parecia esforço demasiado diante dos reveses acumulados rodada a rodada. A tímida resposta ao chamado de apoio que vinha do sistema de som seria justificada no primeiro minuto do confronto. Como num treino de um time profissional contra os juniores, o atacante Júnior Viçosa teve liberdade para mandar a bola na cabeça de Welinton Júnior, que mergulhou de peixinho para abrir o placar.
O fato é que o silêncio nas arquibancadas apenas refletia a ausência de alma daquele time que deveria representar a torcida alvirrubra. Apáticos, os comandados de Marcelo Martelotte trocavam passes entre as intermediárias, até que a investida terminasse num erro individual. Vacilos que expunham o frágil sistema defensivo a contra-ataques da equipe esmeraldina. O segundo golpe do Goiás foi semelhante ao primeiro. Em cobrança de falta próxima ao meio de campo, o meia Renan Oliveira mandou a bola para a área pernambucana. Lançamento desviado de cabeça pelo volante Amaral. Atônitos, os alvirrubros pareciam não ter forças nem para reclamar uns com os outros.
Seja lá qual tenha sido o seu teor, a conversa no intervalo não surtiu nenhum efeito visível. Não fossem as duas boas defesas de Ricardo Berna, o Goiás poderia ter transformado a vitória em goleada ainda no início do segundo tempo. Diante disso, Martelotte resolveu mexer no time. A entrada do experiente Derley na vaga do prata da casa Hélder deu mais mobilidade ao meio de campo alvirrubro, que passou a incomodar a zaga adversária com toques em profundidade e jogadas de linha de fundo. Foi quando o atacante Maikon Leite ensaiou uma reação na base da velocidade. Mas o gol de honra não veio.
Apesar desta derrota, o Náutico ainda não teve o rebaixamento matematicamente decretado por conta dos tropeços de Bahia e Fluminense. O próximo compromisso, entretanto, é com o Atlético-MG em Belo Horizonte e um novo revés decreta a queda.
FICHA
A desastrosa temporada exauriu a torcida alvirrubra. Até mesmo protestar parecia esforço demasiado diante dos reveses acumulados rodada a rodada. A tímida resposta ao chamado de apoio que vinha do sistema de som seria justificada no primeiro minuto do confronto. Como num treino de um time profissional contra os juniores, o atacante Júnior Viçosa teve liberdade para mandar a bola na cabeça de Welinton Júnior, que mergulhou de peixinho para abrir o placar.
O fato é que o silêncio nas arquibancadas apenas refletia a ausência de alma daquele time que deveria representar a torcida alvirrubra. Apáticos, os comandados de Marcelo Martelotte trocavam passes entre as intermediárias, até que a investida terminasse num erro individual. Vacilos que expunham o frágil sistema defensivo a contra-ataques da equipe esmeraldina. O segundo golpe do Goiás foi semelhante ao primeiro. Em cobrança de falta próxima ao meio de campo, o meia Renan Oliveira mandou a bola para a área pernambucana. Lançamento desviado de cabeça pelo volante Amaral. Atônitos, os alvirrubros pareciam não ter forças nem para reclamar uns com os outros.
Seja lá qual tenha sido o seu teor, a conversa no intervalo não surtiu nenhum efeito visível. Não fossem as duas boas defesas de Ricardo Berna, o Goiás poderia ter transformado a vitória em goleada ainda no início do segundo tempo. Diante disso, Martelotte resolveu mexer no time. A entrada do experiente Derley na vaga do prata da casa Hélder deu mais mobilidade ao meio de campo alvirrubro, que passou a incomodar a zaga adversária com toques em profundidade e jogadas de linha de fundo. Foi quando o atacante Maikon Leite ensaiou uma reação na base da velocidade. Mas o gol de honra não veio.
Apesar desta derrota, o Náutico ainda não teve o rebaixamento matematicamente decretado por conta dos tropeços de Bahia e Fluminense. O próximo compromisso, entretanto, é com o Atlético-MG em Belo Horizonte e um novo revés decreta a queda.
FICHA
Local: Arena Pernambuco.
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG).
Assistentes: Neuza Inês Back (SC) e Edna Alves Batista (PR)
Gols: Welinton Júnior e Amaral (G)
Cartões amarelos: Maranhão e Diego (N)
Público: 3.508
Náutico
Ricardo Berna; Maranhão, João Filipe, Diego (Luiz Eduardo) e Bruno Collaço; Martinez, Elicarlos, Peña (Hugo) e Hélder (Derley); Maikon Leite e Oliveira. Técnico: Marcelo Martelotte.
Goiás
Renan; Yuri, Ernando, Valmir Lucas e Mário Sérgio; Amaral, Welinton Júnior (Araújo), Dudu Cearense, Renan Oliveira (Ramon) e Thiago Mendes; Júnior Viçosa (Léo Bonatini). Técnico: Enderson Moreira.