Série A
Náutico perde para o São Paulo e pode ser oficialmente rebaixado em mais 2 jogos
Após o 3 a 0 no Morumbi, caso perca para o Santos, na Arena Pernambuco, Timbu terá grandes chances de ter sacramentado o rebaixamento à Série B na rodada seguinte
postado em 16/10/2013 22:55 / atualizado em 16/10/2013 23:54
São grandes as chances de o Náutico estar matematicamente rebaixado em caso de duas novas derrotas nas próximas rodadas da Série A. O 20º revés na competição sofrido para o São Paulo, na noite desta quarta-feira, no Morumbi, por 3 a 0, já não permite que o Timbu dependa mais somente das suas próprias forças para escapar de jogar a Série B 2014. Mesmo que eventualmente venha a ganhar, a partir de agora, todos os nove jogos que lhe restam até o fim do Brasileiro (chegaria a 44 pontos). A agonia por que passa o torcedor alvirrubro, então, pode já ter dia e hora para acabar. O Náutico recebe o Santos, às 18h30 do próximo sábado, na Arena Pernambuco.
Para muitos, tal momento, inclusive, pode significar alívio. Fim da contagem regressiva para algo que todos sabem que inevitavelmente vai acontecer. O Timbu está na zona de rebaixamento desde o início da competição. Lanterna há 18 rodadas consecutivas. O vice-lanterna, a Ponte Preta, tem 29 pontos – 12 a mais que o Náutico. Difícil acreditar em algo diferente. Ainda mais vendo mais um jogo sofrível do time.
Não fosse o chute de Maikon Leite aos dois minutos de jogo para uma ótima defesa de Rogério Ceni, poderia-se dizer que o Timbu teria passado todo o primeiro tempo nulo ofensivamente. Os cinco homens escalados para povoar o meio de campo mal conseguiram conter os ataques tricolores, quanto mais chegar com algum apoio ofensivo. O Timbu resumiu-se a se defender. Sorte não ter um adversário tão inspirado pela frente. Apesar de grande vantagem na posse, o Tricolor não chegou muitas vezes com perigo à meta alvirrubra. Quando chegou, fez. Aos 30, Ademilson, sozinho na pequena área, só teve o trabalho de mandar para as redes.
No segundo tempo o mesmo cenário: o Náutico retraído na defesa, sufocado, sem coragem (ou qualidade) de sair para o jogo. Resultado: gol do adversário. No caso, um golaço. Aos 20, Ganso driblou a zaga inteira alvirrubra e mandou no canto, com categoria. E para tornar a vitória goleada, Welliton, que tinha acabado de entrar, mandou uma bomba e fez o 3º do São Paulo. Estava sacramentado mais um capítulo da saga de vexames timbu.
Ficha do jogo
São Paulo 3
Rogério Ceni; Rafael Toloi, Edson Silva, Rodrigo Caio e Reinaldo; Wellington, Denílson (Fabrício), Maicon, Paulo Henrique Ganso (Jadson); Aloísio (Welliton) e Ademilson. Técnico: Muricy Ramalho
Náutico 0
Ricardo Berna; Derley (Diego), Alison, William Alves e Bruno Collaço; Elicarlos, Dadá (Auremir), Martinez, Tiago Real e Penã (Jones Carioca); Maikon Leite.
Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Estádio Morumbi, em São Paulo. Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO). Assistentes: Neuza Ines Back (SC) e João Patrício de Araújo (GO). Gols: Ademilson, Paulo Henrique Ganso e Welliton (SP). Cartões amarelos: Denílson, Rodrigo Caio (SP); Peña, Tiago Real (N).
Para muitos, tal momento, inclusive, pode significar alívio. Fim da contagem regressiva para algo que todos sabem que inevitavelmente vai acontecer. O Timbu está na zona de rebaixamento desde o início da competição. Lanterna há 18 rodadas consecutivas. O vice-lanterna, a Ponte Preta, tem 29 pontos – 12 a mais que o Náutico. Difícil acreditar em algo diferente. Ainda mais vendo mais um jogo sofrível do time.
ANÁLISE: CAMPANHA DESASTROSA COM INÚMERAS GOLEADAS NO TIMBU
Não fosse o chute de Maikon Leite aos dois minutos de jogo para uma ótima defesa de Rogério Ceni, poderia-se dizer que o Timbu teria passado todo o primeiro tempo nulo ofensivamente. Os cinco homens escalados para povoar o meio de campo mal conseguiram conter os ataques tricolores, quanto mais chegar com algum apoio ofensivo. O Timbu resumiu-se a se defender. Sorte não ter um adversário tão inspirado pela frente. Apesar de grande vantagem na posse, o Tricolor não chegou muitas vezes com perigo à meta alvirrubra. Quando chegou, fez. Aos 30, Ademilson, sozinho na pequena área, só teve o trabalho de mandar para as redes.
No segundo tempo o mesmo cenário: o Náutico retraído na defesa, sufocado, sem coragem (ou qualidade) de sair para o jogo. Resultado: gol do adversário. No caso, um golaço. Aos 20, Ganso driblou a zaga inteira alvirrubra e mandou no canto, com categoria. E para tornar a vitória goleada, Welliton, que tinha acabado de entrar, mandou uma bomba e fez o 3º do São Paulo. Estava sacramentado mais um capítulo da saga de vexames timbu.
Ficha do jogo
São Paulo 3
Rogério Ceni; Rafael Toloi, Edson Silva, Rodrigo Caio e Reinaldo; Wellington, Denílson (Fabrício), Maicon, Paulo Henrique Ganso (Jadson); Aloísio (Welliton) e Ademilson. Técnico: Muricy Ramalho
Náutico 0
Ricardo Berna; Derley (Diego), Alison, William Alves e Bruno Collaço; Elicarlos, Dadá (Auremir), Martinez, Tiago Real e Penã (Jones Carioca); Maikon Leite.
Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Estádio Morumbi, em São Paulo. Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO). Assistentes: Neuza Ines Back (SC) e João Patrício de Araújo (GO). Gols: Ademilson, Paulo Henrique Ganso e Welliton (SP). Cartões amarelos: Denílson, Rodrigo Caio (SP); Peña, Tiago Real (N).