Série A
Fazendo história às avessas, Náutico perde para o Vasco: 3 a 0
Timbu até fez um bom primeiro tempo, mas voltou mal, sofreu dois gols relâmpagos e sofreu a 13ª derrota, seguindo firme na lanterna
postado em 05/09/2013 22:41 / atualizado em 06/09/2013 00:19
O Náutico está fazendo história na Série A. Da pior maneira possível. Derrota sobre derrota. A torcida já nem sabe mais o que esperar. Chega a ser repetitivo escrever. Ler. Imagine, então, torcer, ver um jogo do time. Difícil achar quem acredite que a Série B não é realidade para o Timbu. Em mais uma noite de vexame na competição, o Náutico perdeu pela 13ª vez, dessa vez para o Vasco, por 3 a 0, nesta quinta-feira, novamente na Arena Pernambuco. Já são nove jogos sem saber o que é uma vitória. Quase um mês e meio. O técnico Jorginho, em cinco jogos no Brasileiro perdeu todos. Zero por cento de aproveitamento.
O Náutico continua enterrado na lanterna da competição com oito pontos - sete a menos que a Ponte Preta, equipe à sua frente. Bastaram seis minutos de lucidez para os cariocas. Não foi difícil. Bastou Juninho Pernambucano entrar em campo na volta para o segundo tempo. E a partir daí, a notícia poderia até acabar aqui que o senhor leitor saberia o já tão conhecido enredo desta história. O início do jogo mais pareceu uma continuação da partida contra o São Paulo, que acontecera apenas 48 horas antes no mesmo local. Casa vazia, torcida adversária equivalente a alvirrubra, Timbu melhor em campo e muitos chances claras de gols despediçadas. O filme, claro, parecia mais do que familiar à torcida.
Aos 18, o primeiro “quase”. Derley cruzou e Olivera mandou no travessão. Era o início da pressão. Não demorou muito para Collaço perder outra chance incrível. A partida esteve nas mãos do Náutico. O Vasco, por sua vez, não estava morto. Vez ou outra dava suas beliscadas, porém sem muito perigo. E então, veio o segundo tempo.
E o fim da reação alvirrubra que nem chegou a, de fato, começar. Aos 2 minutos, Marlone tocou para Dakson que achou Willie livre para abrir o placar. Quatro minutos depois, Willie achou Marlone livre para ampliar o placar. O próprio Marlone fez o terceiro nos acrésimos. O jogo acabou aí para o Náutico. Desesperado, o time não tinha reação. À torcida, restaram as vaias e protestos em forma de xingamento ao time, que permanece inerte. Sem reação.
Náutico 0
Gideão; Auremir, William Alves, Leandro Amaro e Bruno Collaço; Elicarlos, Derley, Helder (Dadá), Tiago Real (Ángelo Peña) e Morales (Rogério); Olivera. Técnico: Jorginho.
Vasco 3
Diogo Silva; Fagner, Jomar, Cris e Henrique; Abuda, Wendel (Juninho Pernambucano), Marlone e Pedro Ken; Willie (Edmilson) e André. Técnico: Dorival Júnior.
Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA). Auxiliares: Kleber Lucio Gil (SC) e Fabio Pereira (TO). Gols: Willie e Marlone (2 vezes, V). Cartões amarelos: William Alves (N); André e Abuda (V). Público: 8153. Renda: R$ 224.615
LEIA MAIS: JORGINHO PEDE DEMISSÃO E SAI DO NÁUTICO SEM VENCER NA SÉRIE A DO BRASILEIRÃO
O Náutico continua enterrado na lanterna da competição com oito pontos - sete a menos que a Ponte Preta, equipe à sua frente. Bastaram seis minutos de lucidez para os cariocas. Não foi difícil. Bastou Juninho Pernambucano entrar em campo na volta para o segundo tempo. E a partir daí, a notícia poderia até acabar aqui que o senhor leitor saberia o já tão conhecido enredo desta história. O início do jogo mais pareceu uma continuação da partida contra o São Paulo, que acontecera apenas 48 horas antes no mesmo local. Casa vazia, torcida adversária equivalente a alvirrubra, Timbu melhor em campo e muitos chances claras de gols despediçadas. O filme, claro, parecia mais do que familiar à torcida.
Aos 18, o primeiro “quase”. Derley cruzou e Olivera mandou no travessão. Era o início da pressão. Não demorou muito para Collaço perder outra chance incrível. A partida esteve nas mãos do Náutico. O Vasco, por sua vez, não estava morto. Vez ou outra dava suas beliscadas, porém sem muito perigo. E então, veio o segundo tempo.
E o fim da reação alvirrubra que nem chegou a, de fato, começar. Aos 2 minutos, Marlone tocou para Dakson que achou Willie livre para abrir o placar. Quatro minutos depois, Willie achou Marlone livre para ampliar o placar. O próprio Marlone fez o terceiro nos acrésimos. O jogo acabou aí para o Náutico. Desesperado, o time não tinha reação. À torcida, restaram as vaias e protestos em forma de xingamento ao time, que permanece inerte. Sem reação.
Náutico 0
Gideão; Auremir, William Alves, Leandro Amaro e Bruno Collaço; Elicarlos, Derley, Helder (Dadá), Tiago Real (Ángelo Peña) e Morales (Rogério); Olivera. Técnico: Jorginho.
Vasco 3
Diogo Silva; Fagner, Jomar, Cris e Henrique; Abuda, Wendel (Juninho Pernambucano), Marlone e Pedro Ken; Willie (Edmilson) e André. Técnico: Dorival Júnior.
Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA). Auxiliares: Kleber Lucio Gil (SC) e Fabio Pereira (TO). Gols: Willie e Marlone (2 vezes, V). Cartões amarelos: William Alves (N); André e Abuda (V). Público: 8153. Renda: R$ 224.615