Série A
Na estreia de Jorginho, Náutico sofre com velhos erros e perde para o Fluminense
Na Arena Pernambuco, time alvirrubro amargou derrota por 1 a 0
postado em 17/08/2013 20:22 / atualizado em 17/08/2013 22:03
A cada rodada que passa, a situação do Náutico na Série A fica mais difícil. A última esperança era a troca de comando. Saiu Zé Teodoro, chegou Jorginho. Ficaram, porém, os mesmos jogadores. E não havia como o novo treinador fazer milagre em menos de 24 horas. O Timbu que foi a campo neste sábado teve poucas mudanças com relação às últimas rodadas. Velhos erros, como o mau aproveitamento nas finalizações, levaram a mais uma derrota - a nona no campeonato. Desta vez, 1 a 0 para um Fluminense que esteve longe de ter uma atuação sequer reazoável.
Quem esperava um Náutico ofensivo, mordendo desde o início, estimulado pela chegada do novo treinador Jorginho até se surpreendeu com o primeiro tempo alvirrubro. Quem tomou a iniciativa foi o Fluminense, tocando muito bem a bola e valorizando a posse de bola. Na verdade, o Timbu optou por um outro estilo de jogo, baseado na marcação, esperando para sair nos contra-ataques, mesmo jogando em casa.
Dentro da sua proposta de jogo, o Náutico não foi mal. Poderia ter ficado mais com a bola, e assim teria a oportunidade de criar mais chances de gol, mas preferia primeiro marcar, para só depois sair. O Timbu até acertou a marcação - tirando a atuação bizarra de João Felipe, que em um lance quase marca contra. Prova disso foi que o Fluminense não chegou com perigo em nenhum momento da primeira etapa.
Mesmo assim, ficou o aviso. Para sair da situação ruim, o Náutico teria que fazer mais. Encaixar uma boa marcação poderia ser suficiente em outros momentos, mas neste não. No final do primeiro tempo, as primeiras chances reais começaram a sair. Mas ainda não era o ideal. No segundo, enfim, os alvirrubros se deram conta disso. Em menos de cinco minutos, duas finalizações, o mesmo número de toda a etapa inicial.
O Fluminense voltou para o segundo tempo com duas alterações. Os experientes Felipe e Wagner nas vagas de Jean e Kennedy. Com as substituições, o time carioca passou a ficar menos com a bola. O Náutico se aproveitou disso para se adiantar. Derley saiu mais o jogo, ajudando a conduzir o Timbu. Com isso, os pernambucanos cresceram na partida. Entre os 15 e 20 minutos, foram duas chances claras de gol, com Eltinho e Maikon Leite, que acertou a trave.
Parecia que o Náutico estava perto do gol. Mas mesmo não fazendo uma boa partida, o Fluminense saiu na frente. Numa jogada individual, Samuel driblou Jean Rolt e João Felipe e bateu com força para o gol. Castigo para o Timbu. Sofreu o gol justamente numa hora em que o cansaço já começava a pesar. E correr atrás do placar, com uma carga psicológico cada vez mais pesada, não é fácil.
Não deu para reverter o placar. A reação do início do primeiro tempo cessou. Ao time carioca restou segurar o resultado até o final. Missão em nada complicada, diante de um Náutico desesperado, desorganizado. Arrasado.
Ficha do jogo
Náutico
Ricardo Berna; Auremir, João Felipe, Jeal Rolt e Eltinho; Derley, Elicarlos (Rodrigo Souto), Martinez e Tiago Real; Maikon Leite (Olivera) e Rogério (Hugo). Técnico: Jorginho
Fluminense
Diego Cavalieri; Igor Julião, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diguinho, Jean (Wagner), William e Kennedy (Felipe); Fred e Rafael Sóbis (Samuel). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Estádio: Arena Pernambuco. Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira (SP). Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP). Gol: Samuel (aos 25 do 2°T). Cartões amarelos: Diguinho, William (F), Martinez, Rogério (N). Público: 16.022 Renda: R$ 391.275.
Quem esperava um Náutico ofensivo, mordendo desde o início, estimulado pela chegada do novo treinador Jorginho até se surpreendeu com o primeiro tempo alvirrubro. Quem tomou a iniciativa foi o Fluminense, tocando muito bem a bola e valorizando a posse de bola. Na verdade, o Timbu optou por um outro estilo de jogo, baseado na marcação, esperando para sair nos contra-ataques, mesmo jogando em casa.
Dentro da sua proposta de jogo, o Náutico não foi mal. Poderia ter ficado mais com a bola, e assim teria a oportunidade de criar mais chances de gol, mas preferia primeiro marcar, para só depois sair. O Timbu até acertou a marcação - tirando a atuação bizarra de João Felipe, que em um lance quase marca contra. Prova disso foi que o Fluminense não chegou com perigo em nenhum momento da primeira etapa.
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Mesmo assim, ficou o aviso. Para sair da situação ruim, o Náutico teria que fazer mais. Encaixar uma boa marcação poderia ser suficiente em outros momentos, mas neste não. No final do primeiro tempo, as primeiras chances reais começaram a sair. Mas ainda não era o ideal. No segundo, enfim, os alvirrubros se deram conta disso. Em menos de cinco minutos, duas finalizações, o mesmo número de toda a etapa inicial.
O Fluminense voltou para o segundo tempo com duas alterações. Os experientes Felipe e Wagner nas vagas de Jean e Kennedy. Com as substituições, o time carioca passou a ficar menos com a bola. O Náutico se aproveitou disso para se adiantar. Derley saiu mais o jogo, ajudando a conduzir o Timbu. Com isso, os pernambucanos cresceram na partida. Entre os 15 e 20 minutos, foram duas chances claras de gol, com Eltinho e Maikon Leite, que acertou a trave.
Parecia que o Náutico estava perto do gol. Mas mesmo não fazendo uma boa partida, o Fluminense saiu na frente. Numa jogada individual, Samuel driblou Jean Rolt e João Felipe e bateu com força para o gol. Castigo para o Timbu. Sofreu o gol justamente numa hora em que o cansaço já começava a pesar. E correr atrás do placar, com uma carga psicológico cada vez mais pesada, não é fácil.
Não deu para reverter o placar. A reação do início do primeiro tempo cessou. Ao time carioca restou segurar o resultado até o final. Missão em nada complicada, diante de um Náutico desesperado, desorganizado. Arrasado.
Ficha do jogo
Náutico
Ricardo Berna; Auremir, João Felipe, Jeal Rolt e Eltinho; Derley, Elicarlos (Rodrigo Souto), Martinez e Tiago Real; Maikon Leite (Olivera) e Rogério (Hugo). Técnico: Jorginho
Fluminense
Diego Cavalieri; Igor Julião, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diguinho, Jean (Wagner), William e Kennedy (Felipe); Fred e Rafael Sóbis (Samuel). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Estádio: Arena Pernambuco. Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira (SP). Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP). Gol: Samuel (aos 25 do 2°T). Cartões amarelos: Diguinho, William (F), Martinez, Rogério (N). Público: 16.022 Renda: R$ 391.275.