Complicado
Náutico é humilhado pelo Vitória em pleno Aflitos e assume lanterna da Série A
Timbu foi derrotado por 3 a 0 e agora terá que buscar recuperação na próxima rodada diante da Portuguesa
postado em 29/05/2013 22:55 / atualizado em 29/05/2013 23:12
Desorganização tática, falta de qualidade do elenco, erros individuais. As justificativas para o vexame que o Náutico deu em pleno estádio dos Aflitos, ao ser goleado por 3 a 0 para o Vitória, são inúmeras. As vaias da torcida e os gritos de "olé!" a favor do adversário nada mais foram do que um reflexo da humilhação, protesto natural de quem assistiu um time sem vida em campo. E que, sem pontuar e sem causar espanto a ninguém, já assumiu o lanterna do Brasileirão. O técnico Silas, pressionado, nem bem começou seu trabalho e já começou a balançar no cargo - questionado, por exemplo, pelas opções nas escalações e substituições. No próximo domingo, o Náutico volta a jogar nos Aflitos, dessa vez contra a Portuguesa.
O Náutico voltou a cometer os mesmos erros do Campeonato Pernambucano. A diferença é que a competição agora é a Série A. Resultado: em dois erros grotesco do sistema defensivo, o Timbu levou dois gols e deixou o primeiro tempo sob fortes vaias da torcidas. O início da partida enganou o torcedor. Mais agressivo e com mais posse de bola, os alvirrubros eram melhores. Aos 10 minutos, Caion cruzou e Elton chegou batendo de primeira. A bola raspou a trave. Foi o melhor que o time fez no jogo todo.
A pressão era do Náutico, quando aos 12 minutos Victor Ramos deu um chutão para a frente. Auremir (que tinha acabado de entrar na vaga de Elicarlos, machucado) e Luís Eduardo bateram cabeça e a bola acabou sobrando limpa para o argentino Maxi Biancucchur mandar para as redes. Com o gol, os baianos cresceram no jogo. Passaram a marcar bem e a sair com velocidade nos contra-ataques. Numa luta solitária, Rogério buscava o empate a todo instante. Aos 39, chegou a sofrer pênalti claro, não marcado. O Timbu, porém, sem meio-campistas no time, só atacava de maneira desorganizada, na base do chutão para a frente e do %u201Csalve-se quem puder%u201D. Lógico, não deu certo.
O castigo veio aos 47. Após escanteio, Magal ficou livre com o rebote e teve acertou o ângulo. O time que já vinha perdendo no meio de campo ficou ainda pior quando Silas resolveu tirar Rodrigo Souto e colocar um quarto atacante em campo, Jones Carioca. Resultado: mais um gol baiano. Aos 4 minutos, Maxi Biancucchi foi lançado na direita, passou por Luís Eduardo e mandou direto para o gol. A partir de então, a torcida começou a grita "olé!", vaiar o time e deixar os Aflitos. O Vitória, tranquilo, apenas segurou o placar até o final do jogo.
Ficha do jogo
Náutico 0
Felipe; Maranhão, João Filipe, Luís Eduardo e Bruno Collaço; Elicarlos (Auremir), Rodrigo Souto (Jones Carioca) e Martinez; Caion, Rogério e Elton (Marcos Vinícius).
Técnico: Silas.
Vitória 3
Wilson; Nino Paraíba (Reniê), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Danilo Tarracha (Fabrício); Edson Magal, Neto Coruja, Escudero e Renato Cajá; Maxi Biancucchi e Dinei (Jean Carlo).
Técnico: Caio Júnior.
Local: Aflitos, no Recife. Árbitro: Alicio Pena Júnior (MG). Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Pablo Almeida da Costa (MG). Gols: Maxi Biancucchi (2), Edson Magal (V). Cartões amarelos: Rogério (N); Danilo Tarracha, Wilson, Dinei, Gabriel Paulista, Fabrício (V). Público: 11.230. Renda: R$ 175.520,00.
O Náutico voltou a cometer os mesmos erros do Campeonato Pernambucano. A diferença é que a competição agora é a Série A. Resultado: em dois erros grotesco do sistema defensivo, o Timbu levou dois gols e deixou o primeiro tempo sob fortes vaias da torcidas. O início da partida enganou o torcedor. Mais agressivo e com mais posse de bola, os alvirrubros eram melhores. Aos 10 minutos, Caion cruzou e Elton chegou batendo de primeira. A bola raspou a trave. Foi o melhor que o time fez no jogo todo.
A pressão era do Náutico, quando aos 12 minutos Victor Ramos deu um chutão para a frente. Auremir (que tinha acabado de entrar na vaga de Elicarlos, machucado) e Luís Eduardo bateram cabeça e a bola acabou sobrando limpa para o argentino Maxi Biancucchur mandar para as redes. Com o gol, os baianos cresceram no jogo. Passaram a marcar bem e a sair com velocidade nos contra-ataques. Numa luta solitária, Rogério buscava o empate a todo instante. Aos 39, chegou a sofrer pênalti claro, não marcado. O Timbu, porém, sem meio-campistas no time, só atacava de maneira desorganizada, na base do chutão para a frente e do %u201Csalve-se quem puder%u201D. Lógico, não deu certo.
O castigo veio aos 47. Após escanteio, Magal ficou livre com o rebote e teve acertou o ângulo. O time que já vinha perdendo no meio de campo ficou ainda pior quando Silas resolveu tirar Rodrigo Souto e colocar um quarto atacante em campo, Jones Carioca. Resultado: mais um gol baiano. Aos 4 minutos, Maxi Biancucchi foi lançado na direita, passou por Luís Eduardo e mandou direto para o gol. A partir de então, a torcida começou a grita "olé!", vaiar o time e deixar os Aflitos. O Vitória, tranquilo, apenas segurou o placar até o final do jogo.
Ficha do jogo
Náutico 0
Felipe; Maranhão, João Filipe, Luís Eduardo e Bruno Collaço; Elicarlos (Auremir), Rodrigo Souto (Jones Carioca) e Martinez; Caion, Rogério e Elton (Marcos Vinícius).
Técnico: Silas.
Vitória 3
Wilson; Nino Paraíba (Reniê), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Danilo Tarracha (Fabrício); Edson Magal, Neto Coruja, Escudero e Renato Cajá; Maxi Biancucchi e Dinei (Jean Carlo).
Técnico: Caio Júnior.
Local: Aflitos, no Recife. Árbitro: Alicio Pena Júnior (MG). Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Pablo Almeida da Costa (MG). Gols: Maxi Biancucchi (2), Edson Magal (V). Cartões amarelos: Rogério (N); Danilo Tarracha, Wilson, Dinei, Gabriel Paulista, Fabrício (V). Público: 11.230. Renda: R$ 175.520,00.