Aflitos
Com aplicação tática e muita raça, Náutico faz 3 a 0 sobre o São Paulo
Timbu teve uma atuação de gala frente à sua torcida, goleando o Tricolor Paulista com gols de Kieza e Araújo e ainda contando com tento contra de Rogério Ceni
postado em 15/08/2012 23:44 / atualizado em 16/08/2012 00:07
Sabe aquele dia em que absolutamente tudo dá certo? Os gols saem na hora certa, a bola dividida cai sempre para o seu lado e até o craque do time adversário faz um gol contra. Pois ontem foi o dia do Náutico. Nada disso aconteceu sem méritos do Timbu, claro. Os alvirrubros tiveram muita competência na vitória por 3 a 0 sobre o São Paulo, nos Aflitos. Da aplicação tática à raça para buscar bolas mais difíceis.
O primeiro passo do Náutico para a vitória foi entrar em campo com uma proposta de jogo e cumpri-la à risca, sem erros. Bem postado atrás, saía em velocidade para o ataque, sempre pelos lados do campo. Como recompensa pela competência, marcou um gol logo aos 11 minutos, o que ajudou no restante da etapa. O gol foi marcado por Kieza, de pênalti, assinalado após uma finalização do próprio atacante, que tocou no braço do zagueiro Rafael Tolói, dentro da área.
Na frente do placar, o Náutico teve mais tranquilidade para continuar aplicando sua proposta de jogo em velocidade. O Timbu aproveitou que o São Paulo se abriu para buscar o empate para tentar encaixar os contra-ataques. Para que a tática funcionasse, porém, era preciso ter uma consistência na defesa, o que a equipe teve, desta vez, sem erros individuais gritantes.
Assim, o Náutico conseguiu ampliar o marcador. Aos 28, Araújo fez um ótimo lançamento longo para Rhayner, que excepcionalmente estava do lado esquerdo do campo - ele costuma se posicionar na direita. No mano a mano com o zagueiro, ele aplicou o drible e partiu sozinho para cima de Rogério Ceni e finalizou. O goleiro fez uma grande defesa, mas, no rebote, Araújo, que acompanhou a jogada, estava no meio da área para tocar para o gol.
Pelo placar do jogo, seria natural que o São Paulo viesse para cima desde o início do segundo tempo. Mas não foi o que aconteceu. O Náutico teve o controle da partida de tal maneira que o Tricolor parecia perdido em campo. Os alvirrubros, claro, se aproveitaram bem disso, exercendo forte pressão nos minutos iniciais da etapa final. Jogando num ritmo muito forte, o Timbu sufocou. E aos 16 ampliou, com justiça, o marcador. O lance foi estranho. Souza cobrou escanteio, Rogério Ceni tentou dar um soco na bola, mas a bola pegou um efeito e foi para dentro do gol são-paulino.
Mesmo com uma grande vantagem no marcador, o Náutico não deixou de brigar dentro de campo. Além disso, com a confiança em alta, os alvirrubros trocavam passes sem erros. Já o São Paulo estava arrasado. Vendo um time forte e confiante do outro lado, os tricolores se encolheram, facilitando até o trabalho do Timbu a partir da segunda metade do segundo tempo. Daí em diante, com o resultado garantido, foi só segurar o jogo até o apito final do árbitro.
Ficha do jogo
Gideão; Patric, Marlon, Ronaldo Alves (Jean Rolt) e Douglas Santos (Lúcio); Elicarlos (Ramirez), Martinez, Souza e Rhayner; Araújo e Kieza. Técnico: Alexandre Gallo
São Paulo
Rogério Ceni; João Felipe (Casemiro), Rafael Toloi e Rodolfo; Douglas (Paulo Assunção), Denilson, Maicon, Jadson (William José) e Cortês; Cícero e Ademilson. Técnico: Ney Franco
Estádio: Aflitos. Árbitro: José de Caldas Souza (TO). Assistentes: Carlos Emanuel Manzolillo (TO) e Lúcio da Silva de Matos (PA). Gols: Kieza, Araújo, Rogério Ceni (contra). Cartões amarelos: João Felipe, Douglas, Cortês (SP), Kieza, Ronaldo Alves, Souza, Ramirez (N). Público: 14.022. Renda: R$ 233.450.
O primeiro passo do Náutico para a vitória foi entrar em campo com uma proposta de jogo e cumpri-la à risca, sem erros. Bem postado atrás, saía em velocidade para o ataque, sempre pelos lados do campo. Como recompensa pela competência, marcou um gol logo aos 11 minutos, o que ajudou no restante da etapa. O gol foi marcado por Kieza, de pênalti, assinalado após uma finalização do próprio atacante, que tocou no braço do zagueiro Rafael Tolói, dentro da área.
Na frente do placar, o Náutico teve mais tranquilidade para continuar aplicando sua proposta de jogo em velocidade. O Timbu aproveitou que o São Paulo se abriu para buscar o empate para tentar encaixar os contra-ataques. Para que a tática funcionasse, porém, era preciso ter uma consistência na defesa, o que a equipe teve, desta vez, sem erros individuais gritantes.
Assim, o Náutico conseguiu ampliar o marcador. Aos 28, Araújo fez um ótimo lançamento longo para Rhayner, que excepcionalmente estava do lado esquerdo do campo - ele costuma se posicionar na direita. No mano a mano com o zagueiro, ele aplicou o drible e partiu sozinho para cima de Rogério Ceni e finalizou. O goleiro fez uma grande defesa, mas, no rebote, Araújo, que acompanhou a jogada, estava no meio da área para tocar para o gol.
Pelo placar do jogo, seria natural que o São Paulo viesse para cima desde o início do segundo tempo. Mas não foi o que aconteceu. O Náutico teve o controle da partida de tal maneira que o Tricolor parecia perdido em campo. Os alvirrubros, claro, se aproveitaram bem disso, exercendo forte pressão nos minutos iniciais da etapa final. Jogando num ritmo muito forte, o Timbu sufocou. E aos 16 ampliou, com justiça, o marcador. O lance foi estranho. Souza cobrou escanteio, Rogério Ceni tentou dar um soco na bola, mas a bola pegou um efeito e foi para dentro do gol são-paulino.
Mesmo com uma grande vantagem no marcador, o Náutico não deixou de brigar dentro de campo. Além disso, com a confiança em alta, os alvirrubros trocavam passes sem erros. Já o São Paulo estava arrasado. Vendo um time forte e confiante do outro lado, os tricolores se encolheram, facilitando até o trabalho do Timbu a partir da segunda metade do segundo tempo. Daí em diante, com o resultado garantido, foi só segurar o jogo até o apito final do árbitro.
Ficha do jogo
Gideão; Patric, Marlon, Ronaldo Alves (Jean Rolt) e Douglas Santos (Lúcio); Elicarlos (Ramirez), Martinez, Souza e Rhayner; Araújo e Kieza. Técnico: Alexandre Gallo
São Paulo
Rogério Ceni; João Felipe (Casemiro), Rafael Toloi e Rodolfo; Douglas (Paulo Assunção), Denilson, Maicon, Jadson (William José) e Cortês; Cícero e Ademilson. Técnico: Ney Franco
Estádio: Aflitos. Árbitro: José de Caldas Souza (TO). Assistentes: Carlos Emanuel Manzolillo (TO) e Lúcio da Silva de Matos (PA). Gols: Kieza, Araújo, Rogério Ceni (contra). Cartões amarelos: João Felipe, Douglas, Cortês (SP), Kieza, Ronaldo Alves, Souza, Ramirez (N). Público: 14.022. Renda: R$ 233.450.