Náutico joga bem, mas desperdiça chances e fica no 0 a 0 com o Cruzeiro
postado em 26/05/2012 22:52 / atualizado em 26/05/2012 22:58
Um velho fantasma voltou a assustar o Náutico. O Timbu fez uma boa partida, pressionou o Cruzeiro principalmente no segundo tempo, mas perdeu muitas chances de gol e acabou no empate em 0 a 0, nos Aflitos. Claramente, a exemplo do que aconteceu no Campeonato Pernambucano, faltou um jogador de definição. Foi o primeiro ponto do Alvirrubro na Série A do Brasileiro.
A tônica do jogo desde o início foi a marcação. Com os dois times atuando com três volantes e apenas um atacante de ofício, a partida teve poucos lances criativos. O Cruzeiro teve mais posse de bola e por isso foi um tanto mais perigoso no primeiro tempo. O Náutico rifava demais a bola e só teve chances nos erros do adversário. Logo nos primeiros minutos, o goleiro Fábio vacilou ao tentar dominar a bola com o pé e foi surpreendido por Cléverson, que chegou a fazer o desarme, mas não finalizou.
O Náutico tinha dificuldade na criação devido à distância entre os volantes que saíam para o jogo (Elicarlos e Glaydson) e os dois meias (Ramón e Cléverson). Mais à frente, Araújo tentava voltar para buscar a bola, mas não conseguia jogar de costas para o gol. Derley, mesmo fazendo um bom trabalho de marcação anulando o meia Montillo, fez falta no apoio. Quando saiu para jogar, conseguiu criar uma boa jogada pelo lado esquerdo.
O Náutico voltou com duas mudanças para o segundo tempo que alteraram a postura do time em campo. Souza e Rhayner entraram nas vagas de Glaydson e Cléverson. De cara, o Timbu passou a ficar mais com a bola, principalmente graças a Souza, que é mais criador do que marcador. Com ele, Alvirrubro ganhou, também, na bola parada. Aos 11, o volante cobrou falta na área e Araújo, sozinho, escorou por cima do gol. Foi a melhor chance da partida.
Com a bola no pé, o Náutico foi bem melhor na segunda etapa. Criou mais chances, ao se abrir mais para o jogo. Faltou, porém, caprichar na finalização. Foram diversas oportunidades desperdiçadas, algumas muito claras, com Araújo e Derley. O Timbu ganhou ainda mais mobilidade com a entrada de Rodrigo Tiuí no lugar do pesado Ramón. Continuou em cima, pressionando, mas não conseguiu superar a marcação do Cruzeiro, que segurou o empate até o apito final do árbitro.
Ficha do jogo
Náutico
Gideão; Auremir, Marlon, Ronaldo Alves e Lúcio; Derley, Elicarlos, Glaydson (Souza) e Cléverson (Rhayner); Ramón (Rodrigo Tiuí) e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo
Cruzeiro:
Fábio, Diego Renan, Léo, Victorino e Marcelo Oliveira; Amaral, Charles (William Magrão), Tinga (Wallyson) e Souza (Éverton); Montillo e Wellington Paulista. Técnico: Celso Roth
Estádio: Aflitos. Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP). Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (FIFA-RJ) e Emerson Augusto de Carvalho. Gols: Cartões amarelos: Marlon (N), Charles, Diego Renan, Tinga, Souza, Victorino, Wellington Paulista (C). Cartão vermelho: Público: 12.531. Renda: R$ 202.930.
A tônica do jogo desde o início foi a marcação. Com os dois times atuando com três volantes e apenas um atacante de ofício, a partida teve poucos lances criativos. O Cruzeiro teve mais posse de bola e por isso foi um tanto mais perigoso no primeiro tempo. O Náutico rifava demais a bola e só teve chances nos erros do adversário. Logo nos primeiros minutos, o goleiro Fábio vacilou ao tentar dominar a bola com o pé e foi surpreendido por Cléverson, que chegou a fazer o desarme, mas não finalizou.
O Náutico tinha dificuldade na criação devido à distância entre os volantes que saíam para o jogo (Elicarlos e Glaydson) e os dois meias (Ramón e Cléverson). Mais à frente, Araújo tentava voltar para buscar a bola, mas não conseguia jogar de costas para o gol. Derley, mesmo fazendo um bom trabalho de marcação anulando o meia Montillo, fez falta no apoio. Quando saiu para jogar, conseguiu criar uma boa jogada pelo lado esquerdo.
O Náutico voltou com duas mudanças para o segundo tempo que alteraram a postura do time em campo. Souza e Rhayner entraram nas vagas de Glaydson e Cléverson. De cara, o Timbu passou a ficar mais com a bola, principalmente graças a Souza, que é mais criador do que marcador. Com ele, Alvirrubro ganhou, também, na bola parada. Aos 11, o volante cobrou falta na área e Araújo, sozinho, escorou por cima do gol. Foi a melhor chance da partida.
Com a bola no pé, o Náutico foi bem melhor na segunda etapa. Criou mais chances, ao se abrir mais para o jogo. Faltou, porém, caprichar na finalização. Foram diversas oportunidades desperdiçadas, algumas muito claras, com Araújo e Derley. O Timbu ganhou ainda mais mobilidade com a entrada de Rodrigo Tiuí no lugar do pesado Ramón. Continuou em cima, pressionando, mas não conseguiu superar a marcação do Cruzeiro, que segurou o empate até o apito final do árbitro.
Ficha do jogo
Náutico
Gideão; Auremir, Marlon, Ronaldo Alves e Lúcio; Derley, Elicarlos, Glaydson (Souza) e Cléverson (Rhayner); Ramón (Rodrigo Tiuí) e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo
Cruzeiro:
Fábio, Diego Renan, Léo, Victorino e Marcelo Oliveira; Amaral, Charles (William Magrão), Tinga (Wallyson) e Souza (Éverton); Montillo e Wellington Paulista. Técnico: Celso Roth
Estádio: Aflitos. Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP). Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (FIFA-RJ) e Emerson Augusto de Carvalho. Gols: Cartões amarelos: Marlon (N), Charles, Diego Renan, Tinga, Souza, Victorino, Wellington Paulista (C). Cartão vermelho: Público: 12.531. Renda: R$ 202.930.