São Francisco
Na última jornada ao Sertão, Náutico volta com empate diante do Petrolina
Timbu teve péssima atuação no primeiro tempo, mas melhorou bastante no segundo e buscou a igualdade. Poderia até ter virado a partida, mas ficou no 1 a 1
postado em 11/03/2012 18:00 / atualizado em 11/03/2012 19:12
PETROLINA - Foi a última viagem ao Sertão na primeira fase do PE2012, o Náutico ficou no empate em 1 a 1 com o Petrolina. O jogo teve dois tempoes distintos. No primeiro, domínio completo do time da casa. No segundo, o Timbu se recuperou e conseguiu a igualdade, tendo até chances de virar. Esbarrou, porém, na má pontaria dos jogadores, que abusaram de perder gols. A equipe alvirrubra segue em terceiro lugar, com 33 pontos.
Desde o início do jogo, o Náutico respeitou demais o Petrolina e pagou caro por isso. Deixou o adversário dominar a partida, se limitando a tentar marcar. Mesmo assim, o Timbu poderia ter aberto o placar logo no início do jogo, mas Eduardo Ramos desperdiçou uma grande chance. Ele, por sinal, que atuou quase como um atacante, ao lado de Siloé. Teoricamente, o posicionamento exige menos deslocamento, mas ele exagera. Parado demais, contribui para a falta de criatividade do time, que atuava com quatro volantes de origem no meio-campo.
Enquanto isso, o time do Petrolina jogava um futebol organizado, tendo no meia Cinho o seu principal articular no jogo. Ele é o homem também das bolas paradas, que não foram poucas. O Náutico fez muitas faltas desnecessárias próximo à sua área e acabou sendo castigado. Aos 34, Cinho levantou bola na área, Gideão não saiu e Lau desviou de cabeça para abrir o placar. Vitória justa no primeiro tempo para a equipe que buscou mais o ataque.
Na volta para o segundo tempo, Waldemar Lemos tentou corrigir o erro na escalação inicial e assim por fim à falta de criatividade do Náutico. Ele tirou Marquinho e colocou Rodrigo Tiuí, puxando Auremir para a lateral-direita. Na zaga, ainda trocou Léo por Ronaldo Alves. A mudança funcionou e o Timbu mudou completamente de atitude na partida. Deixou de respeitar o adversário e partiu para cima.
O gol demorou a sair. Poderia ter vindo numa incrível sequência de três lances consecutivos dentro da área do Petrolina, mas só veio aos 19 minutos. Em bela jogada, Siloé atuou como pivô, pisando na bola e ajeitando para Eduardo Ramos que acertou um bonito chute de pé esquerdo no ângulo do goleiro Jaílson. Melhor na partida, o Náutico poderia ter virado, mas não foi competente nas finalizações. Errava sempre no último toque. Rodrigo Tiuí até tentou, mas não acertou nenhum lance.
Com o Náutico em cima, o Petrolina conseguiu emplacar alguns contra-ataques e assim como o Náutico também esteve perto da vitória. Continuou assustando muito nas bolas paradas. No final do jogo, Gideão salvou o Timbu com uma grande defesa em cabeçada de Lau. Na base da pressão final, o Timbu também teve suas chances, mas sempre pecando nas finalizações.
Petrolina
Jaílson; Gustavo, Lau, Sidnei e Jéferson Petrolina; Júlio, Fábio, (Allan) (Jandyr), Cinho e Giovani (Jefinho); Diogo Carioca e Anderson. Técnico: Pedro Manta
Náutico
Gideão; Marquinho (Rodrigo Tiuí), Marlon, Léo (Ronaldo Alves) e Jefferson; Auremir, Lenon, Souza (Elicarlos), Derley e Eduardo Ramos; Siloé
Local: estádio Paulo Coelho (Petrolina). Árbitro: Ricardo Jorge. Assistentes: Albert Júnior e Wilton Lins. Gols: Lau e Eduardo Ramos. Cartões amarelos: Léo, Souza, Derley (N), Lau, Anderson (P). Público: 4.510. Renda: R$ 33.235.
Desde o início do jogo, o Náutico respeitou demais o Petrolina e pagou caro por isso. Deixou o adversário dominar a partida, se limitando a tentar marcar. Mesmo assim, o Timbu poderia ter aberto o placar logo no início do jogo, mas Eduardo Ramos desperdiçou uma grande chance. Ele, por sinal, que atuou quase como um atacante, ao lado de Siloé. Teoricamente, o posicionamento exige menos deslocamento, mas ele exagera. Parado demais, contribui para a falta de criatividade do time, que atuava com quatro volantes de origem no meio-campo.
Enquanto isso, o time do Petrolina jogava um futebol organizado, tendo no meia Cinho o seu principal articular no jogo. Ele é o homem também das bolas paradas, que não foram poucas. O Náutico fez muitas faltas desnecessárias próximo à sua área e acabou sendo castigado. Aos 34, Cinho levantou bola na área, Gideão não saiu e Lau desviou de cabeça para abrir o placar. Vitória justa no primeiro tempo para a equipe que buscou mais o ataque.
Na volta para o segundo tempo, Waldemar Lemos tentou corrigir o erro na escalação inicial e assim por fim à falta de criatividade do Náutico. Ele tirou Marquinho e colocou Rodrigo Tiuí, puxando Auremir para a lateral-direita. Na zaga, ainda trocou Léo por Ronaldo Alves. A mudança funcionou e o Timbu mudou completamente de atitude na partida. Deixou de respeitar o adversário e partiu para cima.
O gol demorou a sair. Poderia ter vindo numa incrível sequência de três lances consecutivos dentro da área do Petrolina, mas só veio aos 19 minutos. Em bela jogada, Siloé atuou como pivô, pisando na bola e ajeitando para Eduardo Ramos que acertou um bonito chute de pé esquerdo no ângulo do goleiro Jaílson. Melhor na partida, o Náutico poderia ter virado, mas não foi competente nas finalizações. Errava sempre no último toque. Rodrigo Tiuí até tentou, mas não acertou nenhum lance.
Com o Náutico em cima, o Petrolina conseguiu emplacar alguns contra-ataques e assim como o Náutico também esteve perto da vitória. Continuou assustando muito nas bolas paradas. No final do jogo, Gideão salvou o Timbu com uma grande defesa em cabeçada de Lau. Na base da pressão final, o Timbu também teve suas chances, mas sempre pecando nas finalizações.
Petrolina
Jaílson; Gustavo, Lau, Sidnei e Jéferson Petrolina; Júlio, Fábio, (Allan) (Jandyr), Cinho e Giovani (Jefinho); Diogo Carioca e Anderson. Técnico: Pedro Manta
Náutico
Gideão; Marquinho (Rodrigo Tiuí), Marlon, Léo (Ronaldo Alves) e Jefferson; Auremir, Lenon, Souza (Elicarlos), Derley e Eduardo Ramos; Siloé
Local: estádio Paulo Coelho (Petrolina). Árbitro: Ricardo Jorge. Assistentes: Albert Júnior e Wilton Lins. Gols: Lau e Eduardo Ramos. Cartões amarelos: Léo, Souza, Derley (N), Lau, Anderson (P). Público: 4.510. Renda: R$ 33.235.