Polêmica
Torcedor presta queixa contra o Náutico e chefe de segurança do clube
Marcus Walmsley se envolveu em uma confusão nas sociais dos Aflitos durante o jogo desta quarta-feira
postado em 08/03/2012 12:08 / atualizado em 08/03/2012 14:16
Desde criança Marcus Walmsley, 24, frequentava os Aflitos. Considerava o local como a sua segunda casa. Afinal, é a casa do seu time do coração. Time do coração também de toda a sua família. O seu avô, inclusive, havia sido remador do Náutico nos seus primeiros anos de fundação. O jovem, entranto, está desgostoso com o clube. Não sabe quando vai voltar ao Eládio de Barros Carvalho. Disse que vai passar um tempo sem ir ao estádio.
O torcedor demonstra uma profunda insatisfação com o Timbu por conta um episódio ocorrido na noite de ontem, quando o Alvirrubro recebeu o Porto pela 15ª rodada do Campeonato Pernambucano. Na manhã desta quinta-feira Walmsley fez um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia do Espinheiro contra o Náutico e prestou queixa na Corregedoria de Justiça contra um funcionário do clube. Mas o que aconteceu para tamanho descontentamento?
Confira o passo a passo do ocorrido, segundo Walmsley:
1) Era mais um jogo para o jovem ir com a sua mãe e a sua irmã. Mas quando acabou o primeiro tempo, ele, insatisfeito com o futebol apresentado pelo time, começou a vaiar a equipe alvirrubra nas sociais dos Aflitos. De repente, alguns torcedores se voltaram contra o jovem e começaram a xingá-lo.
2) Outro grupo de torcedores chegou e tomou partido por Wamsley. O bate-boca seguiu por alguns minutos até que o garoto se retirou das sociais. Mas não houve sequer briga.
3) Cinco minutos depois, o jovem resolveu ir ao banheiro. Na sua volta às sociais, foi surpreendido pelo chefe de segurança do Náutico, o Coronel Meira (ex-comandante do Batalhão de Choque de Pernambuco). Coagindo o rapaz, pediu para que ele mostrasse a carteira de sócio. Mostrou. Usando de força desproporcional, o coronel a tomou e esbravejou: "Se quiser ser sócio, vá ser sócio do Sport". De acordo com a suposta vítima, a abordagem foi hostil e agressiva. O funcionário do clube chegou segurando o garoto pela cintura e pelo braço, até retirá-lo do estádio.
4) Do lado de fora, Walmsley não pôde assistir nada do segundo tempo. Junto da mãe e da irmã, procurou o Juizado do Torcedor, mas na hora não havia ninguém no plantão. Resolveu voltar para casa e prestar queixa de constragimento, abuso de poder e retenção de documento só durante a manhã do dia seguinte.
Hoje, a insatisfação ainda era notável no semblante do rapaz durante toda a entrevista ao Superesportes. "Torcedor tem que ter a liberdade de se expressar, seja contra ou a favor, sem partir para a violência é claro" disse Walmsley. "Se ele (o Coronel Meira) agiu dessa maneira, foi com a aprovação do Náutico. Foi uma falta de respeito ao torcedor em geral. Eu fui tratado como um delinquente. Espero que isso não venha mais a acontecer e que os responsáveis sejam punidos", complementou, sem esconder a tristeza com o episódio.
O torcedor demonstra uma profunda insatisfação com o Timbu por conta um episódio ocorrido na noite de ontem, quando o Alvirrubro recebeu o Porto pela 15ª rodada do Campeonato Pernambucano. Na manhã desta quinta-feira Walmsley fez um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia do Espinheiro contra o Náutico e prestou queixa na Corregedoria de Justiça contra um funcionário do clube. Mas o que aconteceu para tamanho descontentamento?
Confira o passo a passo do ocorrido, segundo Walmsley:
1) Era mais um jogo para o jovem ir com a sua mãe e a sua irmã. Mas quando acabou o primeiro tempo, ele, insatisfeito com o futebol apresentado pelo time, começou a vaiar a equipe alvirrubra nas sociais dos Aflitos. De repente, alguns torcedores se voltaram contra o jovem e começaram a xingá-lo.
2) Outro grupo de torcedores chegou e tomou partido por Wamsley. O bate-boca seguiu por alguns minutos até que o garoto se retirou das sociais. Mas não houve sequer briga.
3) Cinco minutos depois, o jovem resolveu ir ao banheiro. Na sua volta às sociais, foi surpreendido pelo chefe de segurança do Náutico, o Coronel Meira (ex-comandante do Batalhão de Choque de Pernambuco). Coagindo o rapaz, pediu para que ele mostrasse a carteira de sócio. Mostrou. Usando de força desproporcional, o coronel a tomou e esbravejou: "Se quiser ser sócio, vá ser sócio do Sport". De acordo com a suposta vítima, a abordagem foi hostil e agressiva. O funcionário do clube chegou segurando o garoto pela cintura e pelo braço, até retirá-lo do estádio.
4) Do lado de fora, Walmsley não pôde assistir nada do segundo tempo. Junto da mãe e da irmã, procurou o Juizado do Torcedor, mas na hora não havia ninguém no plantão. Resolveu voltar para casa e prestar queixa de constragimento, abuso de poder e retenção de documento só durante a manhã do dia seguinte.
Hoje, a insatisfação ainda era notável no semblante do rapaz durante toda a entrevista ao Superesportes. "Torcedor tem que ter a liberdade de se expressar, seja contra ou a favor, sem partir para a violência é claro" disse Walmsley. "Se ele (o Coronel Meira) agiu dessa maneira, foi com a aprovação do Náutico. Foi uma falta de respeito ao torcedor em geral. Eu fui tratado como um delinquente. Espero que isso não venha mais a acontecer e que os responsáveis sejam punidos", complementou, sem esconder a tristeza com o episódio.