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Cara nova

Novidade para a zaga do Náutico, Cesinha chega querendo esquecer o passado

Zagueiro contratado junto ao Vasco não atua há quase um ano devido a duas lesões musculares. No Timbu, ele quer se recuperar na carreira

postado em 01/03/2012 16:32 / atualizado em 01/03/2012 20:07

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

O Náutico apresentou na tarde desta quinta-feira, nos Aflitos, mais um reforço para a temporada. O zagueiro Cesinha, de 25 anos, foi contratado por empréstimo ao Vasco e fica até o final da temporada no Timbu. O jogador agora quer ser chamado pelo nome e sobrenome, César Marques, segundo ele, para deixar para trás uma fase ruim da carreira, na qual sofreu com seguidas lesões.

Alexandre Barbosa/DP/D.A. Press
César não joga uma partida oficial desde o ano passado. Na entrevista coletiva concedida nesta quinta, ele disse que não atuava "desde o meio do ano passado", mas, na verdade, o último jogo dele pelo Vasco foi há quase um ano, em março de 2011, pelo campeonato carioca. O zagueiro contou que sofreu com duas lesões, ambas no reto femural (músculo da coxa) que o impediram de ter uma sequência. "A primeira lesão me tirou por três meses e depois sofri a mesma lesão, que me deixou de fora por mais três", revelou.

Sem espaço no time carioca, César espera recomeçar a carreira, iniciada com sucesso no Santo André, no Náutico. "Tive uma ótima passagem pelo Santo André, de lá fui para o Vasco, onde fui bem no primeiro ano, mas no segundo tive alguns problemas. Agora é uma nova vida que está começando para mim. Vou me dedicar bastante para superar tudo isso e voltar a jogar bem", afirmou o zagueiro, que explicou o pedido para ser chamado por nome e sobrenome. "Cesinha fica para trás, com todas essas lesões."

Devido ao tempo sem jogar, César deve demorar um tempo até estrear pelo Náutico. Além do condicionamento físico, ele vai precisar se adaptar ao ritmo de treino do técnico Waldemar Lemos. "Agora é pegar ritmo de jogo e treinamento. Sei como é o estilo de trabalho do Waldemar e não devo estranhar. No Santo André era acostumado a treinar forte, tanto que quando fui para o Vasco até estranhei, porque lá a carga era menor", contou.