Série B
Defensivo, Náutico consegue segurar bom empate em 0 a 0 com o Americana
Técnico Waldemar Lemos modificou esquema do time e arriscou uma tática diferente, no 4-5-1, apostando no sistema defensivo. Time não deu um chute a gol em todo o jogo
postado em 11/10/2011 22:23 / atualizado em 11/10/2011 23:36
Pode até não ser o que a torcida queria, mas o Náutico conseguiu cumprir a meta que o técnico Waldemar Lemos traçou. Empate sem gols com o Americana, ontem, no estádio Décio Viita, em São Paulo. Perfeito no setor defensivo e totalmente inoperante no ataque. Para se ter uma ideia de como o Timbu jogou na retranca, o time não deu sequer um chute ao gol no jogo inteiro. Empate que deve estar nos planos do treinador, mas que faz a equipe chegar a cinco jogos sem vencer. Rigorosamente empatado com o Americana com 50 pontos, o Alvirrubro segue firme na quarta posição e não tem chances de deixar o G4 nesta rodada.
Os chutões com direção milimétrica para onde nariz apontava foram o retrato do Náutico no primeiro tempo. Acuado no campo de defesa, o Timbu sequer se arriscava ir ao ataque. Tática arriscada armada pelo técnico Waldemar Lemos, que surpreendeu na escalação ao sacar o atacante Rogério e promover o volante Lenon. Esquema alterado para o 4-5-1, que acabou chamando o adversário para o seu campo. Isolado no ataque, Kieza até se movimentava bem. Porém, com Eduardo Ramos apagado, a bola não chegava e ele pouco produziu em campo.
Soberano no quesito "posse de bola", o Americana era todo ataque. Ineficiente, porém, pouco assustou o goleiro Gideão. Com o Timbu marcando forte e o meio de campo bastante povoado, os paulistas não conseguiam penetrar na defesa alvirrubra. Chutes só de longa distância com Valber ao 11 e 18 minutos, ambos sem perigo. Aos 12, quando esteve mais perto de chegar ao gol, a Águia contou com um laser que atrapalhou Gideão. Após cobrança de escanteio, o goleiro saiu sem enxergar bem a bola, errou o bote e Clodoaldo, com o gol vazio, chutou para fora. Para não dizer que o Náutico sequer chegou à área adversária, aos 13, Peter descolou um cruzamento e Kieza, livre de marcação, cabeceou mal, para longe.
O segundo tempo começou no mesmo ritmo do primeiro: ruim tecnicamente e com raras chances de gol. As duas equipes erravam muitos passes e sentiam sérias dificuldades no setor crativo. Aos três minutos, o Timbu até enganou seus torcedores, quando Aírton cobrou falta, a bola foi desviada na primeira trave e, Diego Bispo, debaixo da barra, chutou na trave. O assistente, no entanto, já assinalava posição irregular. Chance real mesmo teve o Americana. Aos 16, Jonatas recebe bom passe e saiu na cara do gol. Gideão salvou o Náutico. Com quatro volantes em campo, o Náutico não criava absolutamente nada. Mas também não deixava o Americana jogar. Objetivo alcançado pelo Timbu no feio 0 a 0.
Americana 0
Jaílson; Luiz Felipe (Paulo Sérgio), Jorge Luiz, Thiago Gomes e Magal; Alê, Valber Mendes, Léo Silva e Fumagalli; Clodoaldo (Marcinho) e Jonatas (Emílio).
Técnico: Sérgio Guedes.
Náutico 0
Gideão; Peter, Diego Bispo, Ronaldo Alves e Aírton (Jeff Silva); Everton, Elicarlos (Nilson), Derley, Eduardo Ramos (Rogério) e Lenon; Kieza.
Técnico: Waldemar Lemos
Local: Estádio Décio Vitta, em Americana (SP)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO).
Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Evandro Gomes Ferreira (GO).
Cartões Amarelos: Jorge Luiz, Clodoaldo (A); Kieza, Elicarlos, Diego Bispo, Nilson (N)
Público: 1.763
Renda: R$ 19.020
Os chutões com direção milimétrica para onde nariz apontava foram o retrato do Náutico no primeiro tempo. Acuado no campo de defesa, o Timbu sequer se arriscava ir ao ataque. Tática arriscada armada pelo técnico Waldemar Lemos, que surpreendeu na escalação ao sacar o atacante Rogério e promover o volante Lenon. Esquema alterado para o 4-5-1, que acabou chamando o adversário para o seu campo. Isolado no ataque, Kieza até se movimentava bem. Porém, com Eduardo Ramos apagado, a bola não chegava e ele pouco produziu em campo.
Soberano no quesito "posse de bola", o Americana era todo ataque. Ineficiente, porém, pouco assustou o goleiro Gideão. Com o Timbu marcando forte e o meio de campo bastante povoado, os paulistas não conseguiam penetrar na defesa alvirrubra. Chutes só de longa distância com Valber ao 11 e 18 minutos, ambos sem perigo. Aos 12, quando esteve mais perto de chegar ao gol, a Águia contou com um laser que atrapalhou Gideão. Após cobrança de escanteio, o goleiro saiu sem enxergar bem a bola, errou o bote e Clodoaldo, com o gol vazio, chutou para fora. Para não dizer que o Náutico sequer chegou à área adversária, aos 13, Peter descolou um cruzamento e Kieza, livre de marcação, cabeceou mal, para longe.
O segundo tempo começou no mesmo ritmo do primeiro: ruim tecnicamente e com raras chances de gol. As duas equipes erravam muitos passes e sentiam sérias dificuldades no setor crativo. Aos três minutos, o Timbu até enganou seus torcedores, quando Aírton cobrou falta, a bola foi desviada na primeira trave e, Diego Bispo, debaixo da barra, chutou na trave. O assistente, no entanto, já assinalava posição irregular. Chance real mesmo teve o Americana. Aos 16, Jonatas recebe bom passe e saiu na cara do gol. Gideão salvou o Náutico. Com quatro volantes em campo, o Náutico não criava absolutamente nada. Mas também não deixava o Americana jogar. Objetivo alcançado pelo Timbu no feio 0 a 0.
Americana 0
Jaílson; Luiz Felipe (Paulo Sérgio), Jorge Luiz, Thiago Gomes e Magal; Alê, Valber Mendes, Léo Silva e Fumagalli; Clodoaldo (Marcinho) e Jonatas (Emílio).
Técnico: Sérgio Guedes.
Náutico 0
Gideão; Peter, Diego Bispo, Ronaldo Alves e Aírton (Jeff Silva); Everton, Elicarlos (Nilson), Derley, Eduardo Ramos (Rogério) e Lenon; Kieza.
Técnico: Waldemar Lemos
Local: Estádio Décio Vitta, em Americana (SP)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO).
Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Evandro Gomes Ferreira (GO).
Cartões Amarelos: Jorge Luiz, Clodoaldo (A); Kieza, Elicarlos, Diego Bispo, Nilson (N)
Público: 1.763
Renda: R$ 19.020