Bomba
Náutico acusa Sport de oferecer suborno a Eduardo Ramos
postado em 28/04/2011 17:07 / atualizado em 28/04/2011 18:39
Antes de se dirigir à sala de entrevista dos Aflitos, o presidente do Náutico, Berillo Júnior, avisou à imprensa: "É uma bomba, pessoal." Ao lado do pai do meia alvirrubro Eduardo Ramos, Carlos Antônio Martins, o mandatário timbu revelou: "O Sport ofereceu suborno de R$ 300 mil para Eduardo Ramos não participar da semifinal. Seja com expulsão, corpo mole ou algo do tipo. Estamos com provas e vamos à Justiça", declarou. O pai do atleta, visivelmente nervoso e abalado, confirmou a acusação.
Segundo Berillo Júnior, o clube flagrou algo do qual já desconfiava. O pai de Eduardo Ramos teria recebido ligações, antes mesmo do primeiro jogo da semifinal, de dirigentes do Sport (do qual preferiu não revelar nomes, por temer represália) com a oferta de R$ 300 mil para convencer o filho a "abrir" para o adversário, justamente o ex-time do meia. O Náutico, então, bancou a vinda de Carlos Antônio de Goiânia, capital de Goiás, ao Recife para obter provas do suposto suborno.
De acordo com o Náutico, as suspeitas se confirmaram nesta tarde de quinta-feira. O pai de Eduardo Ramos topou ir ao suposto encontro com um rapaz conhecido como Daniel, genro do vice-presidente de futebol do Sport, Severino Otávio, o Branquinho, e a filha do dirigente. Os diretores de futebol do Timbu Toninho Monteiro e Zeca Cavalcanti flagraram e registraram o contato, onde, segundo os alvirrubros, seria para definir o pagamento da proposta.
"Temos fotos, gravações e testemunhas. Tudo documentado. Vamos levar ao Tribunal de Justiça Desportiva. Com base no código, o Sport pode receber multa e, inclusive, ser eliminado da competição. Vamos atrás dos nossos direitos. Isso é uma safadeza", xingou Berillo, antes de completar: "É algo que vai abalar o futebol brasileiro. Quem sabe até a nível mundial", avaliou.
Com os olhos lacrimejados, Carlos Antônio disse temer pela própria segurança. "Vou procurar a polícia para ter proteção", revelou.
Sport - Os diretores rubro-negros já se pronunciaram sobre a acusação. O vice-presidente de futebol, Severino Otávio, o Branquinho, confirmou que o seu genro, Daniel Souza, esteve nesta quinta no restaurante juntamente com o pai de Eduardo Ramos. No entanto, o dirigente disse que ambos são amigos há mais de um ano, desde a época em que o meia atuava no Sport. O dirigente rechaçou qualquer indício de que o Leão teria tentado aliciar o camisa 10 alvirrubro. E até desafiou o rival a apresentar as provas.
"Fiquei surpreso quando soube disso. Toninho Monteiro (diretor timbu) diz ter provas. Então, que ele apresente. Isso não existe! O povo de Pernambuco me conhece há muito tempo e não é ele que vai conseguir manchar o meu nome na vida pública. Sempre fui correto. O Sport está tranquilo. O Náutico não. Toda vez que o Náutico perde eles fazem isso. No começo do ano até boato da morte de Magrão teve por lá. Isso é um factóide", disse Branquinho.
O diretor ainda disse que Toninho Monteiro teria agredido o seu genro no restaurante, durante o tal encontro. Caso de Polícia.
Segundo Berillo Júnior, o clube flagrou algo do qual já desconfiava. O pai de Eduardo Ramos teria recebido ligações, antes mesmo do primeiro jogo da semifinal, de dirigentes do Sport (do qual preferiu não revelar nomes, por temer represália) com a oferta de R$ 300 mil para convencer o filho a "abrir" para o adversário, justamente o ex-time do meia. O Náutico, então, bancou a vinda de Carlos Antônio de Goiânia, capital de Goiás, ao Recife para obter provas do suposto suborno.
De acordo com o Náutico, as suspeitas se confirmaram nesta tarde de quinta-feira. O pai de Eduardo Ramos topou ir ao suposto encontro com um rapaz conhecido como Daniel, genro do vice-presidente de futebol do Sport, Severino Otávio, o Branquinho, e a filha do dirigente. Os diretores de futebol do Timbu Toninho Monteiro e Zeca Cavalcanti flagraram e registraram o contato, onde, segundo os alvirrubros, seria para definir o pagamento da proposta.
"Temos fotos, gravações e testemunhas. Tudo documentado. Vamos levar ao Tribunal de Justiça Desportiva. Com base no código, o Sport pode receber multa e, inclusive, ser eliminado da competição. Vamos atrás dos nossos direitos. Isso é uma safadeza", xingou Berillo, antes de completar: "É algo que vai abalar o futebol brasileiro. Quem sabe até a nível mundial", avaliou.
Com os olhos lacrimejados, Carlos Antônio disse temer pela própria segurança. "Vou procurar a polícia para ter proteção", revelou.
Sport - Os diretores rubro-negros já se pronunciaram sobre a acusação. O vice-presidente de futebol, Severino Otávio, o Branquinho, confirmou que o seu genro, Daniel Souza, esteve nesta quinta no restaurante juntamente com o pai de Eduardo Ramos. No entanto, o dirigente disse que ambos são amigos há mais de um ano, desde a época em que o meia atuava no Sport. O dirigente rechaçou qualquer indício de que o Leão teria tentado aliciar o camisa 10 alvirrubro. E até desafiou o rival a apresentar as provas.
"Fiquei surpreso quando soube disso. Toninho Monteiro (diretor timbu) diz ter provas. Então, que ele apresente. Isso não existe! O povo de Pernambuco me conhece há muito tempo e não é ele que vai conseguir manchar o meu nome na vida pública. Sempre fui correto. O Sport está tranquilo. O Náutico não. Toda vez que o Náutico perde eles fazem isso. No começo do ano até boato da morte de Magrão teve por lá. Isso é um factóide", disse Branquinho.
O diretor ainda disse que Toninho Monteiro teria agredido o seu genro no restaurante, durante o tal encontro. Caso de Polícia.