Carlos Alberto de Oliveira desiste de renunciar ao cargo de presidente da FPF

Após pensar em renunciar ao cargo de presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto voltou atrás e disse, nesta quarta-feira à tarde, que permanece à frente da instituição pelo menos até o final do Campeonato Pernambucano 2011. O cartola mudou de idéia após uma reunião com os funcionários da FPF, que pediram para ele ficar. Além disso, ele recebeu o apoio de todos os clubes que disputam a Série A1 do Estadual. Até mesmo a Cabense, maior beneficiada com a decisão que iniciou toda essa confusão, quando ganhou os pontos da partida contra o Salgueiro no Tribunal de Justiça de Pernambuco, pediu para ele permanecer.

Carlos Alberto disse que pensou em renunciar porque o TJD aceitou o pedido do clube do Cabo de Santo Agostinho. “Não é uma resposta ou repúdio à decisão. O que acontece é que a decisão causou um grande precedente. Imagina se um clube decidir não ir jogar porque o campo está ruim. Ou se alguém desligar a luz na casa do adversário? Isso é muito sério. Depois dessa decisão fiquei sem condições de manter a ordem da competição. A conduta do TJD não foi correta porque abre precedente”, afirmou.

De acordo com o presidente da FPF, representantes de todos os clubes, do Governo do Estado, da Rede Globo (detentora dos direitos de transmissão do Estadual) e da Coca-Cola (patrocinadora máster da competição) entraram em contato para ele não sair.

“Mudei de posição porque os clubes disseram que não iriam jogar. O Sport e o Náutico me disseram que não entrariam em campo nem no domingo. Os demais também disseram a mesma coisa depois. Não posso deixar isso acontecer. Por isso vou ficar para cumprir meu trabalho até o final do Estadual”, finalizou.