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Semifinal

Em jogo emocionante, Espanha elimina a Itália nos pênaltis e pega o Brasil na final

Azzurra foi melhor durante os 90 minutos, mas perdeu muitos gols e acabou castigada nas penalidades ao perder por 7 a 6

Daniel Leal - Diario de Pernambuco

Publicação:

27/06/2013 19:00

 

Atualização:

27/06/2013 19:04

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O "tiki-taka" espanhal não funcionou com os italianos, mas no fim das contas a Fúria se classificou
A Itália se superou. Superou a desconfiança, a si mesmo e até a Espanha. Mesmo que tenha apenas empatado no tempo normal em 0 a 0. Mesmo que tenha saído derrotada nas penalidades, em um dramático 7 a 6. Não há justiça no futebol. A Azzurra pressionou, perdeu muitas chances de gols. Teve toda a torcida da tarde desta quinta-feira, na Arena Castelão, a seu favor. Agora, o embate que todos esperavam: Brasil x Espanha, domingo, no Maracanã, decidirão a Copa das Confederações.

 

CONFIRA AS IMAGENS DA VITÓRIA DA FÚRIA SOBRE A AZZURRA

 

O “tik-tak” não funcionou no primeiro tempo. Na verdade, passou longe de funcionar. A marcação implacável dos italianos sufocaram a saída de bola dos espanhois deixou praticamente nulo o estilo de jogo do time de Vicente Del Bosque. A Itália foi melhor. Apesar da posse de bola inferior, quando a Azzurra roubava a bola, saia para o contra-ataque com muita velocidade e pegava a zaga espanhola desprevenida. Deixaram inquietos, nervosos o torcedor cearense tantas foram as oportunidades de gol desperciçadas. Pelo lado da Espanha, Casillas salvava tudo.

 

AS IMAGENS DA TORCIDA NO CASTELÃO

 

O primeiro milagre veio aos 16 minutos. De Rossi lançou Maggio que cabeceou a queima-roupas em cima do goleiro. Os italianos eram melhorem, saiam para o jogo com a bola no chão. Na base do toque foram chegando até com certa facilidade ao ataque e brincaram de perder gols. De Rossi, Giaccherini e Gilardino perderam mais um gol feito cada, sempre parando na barreira chamada Casillas. Para não dizer que não foi ao ataque, Fernando Torres teve uma boa chance aos 36 minutos. Mandou para fora.

A Itália não conseguiu com voltar para o segundo tempo com o mesmo volume ofensivo. Parecia ter cansado de uma primeira etapa tão intensa. Por outro lado, a Espanha não conseguia ser exatamente aquela Espanha que todos esperavam. Ainda que a Azzurra seguisse superior, o jogou ganhou um quê de equilíbrio. Sem chances claras de gols até ps 39 minutos, quando Torres deixou Piqué na cara de Buffon e perder a oportunidade. A esa altura ambos os times começaram a se poupar, sem querer correr riscos e esperar a prorrogação. Foi o que aconteceu.

Prorrogação
Foram mais 30 minutos de emoção. Embora as duas equipes mostrassem claros sinais de cansaço, a prorrogação começou quente. Aos 3, Giaccherini soltou uma bomba de canhota e a bola foi na trave. A Espanha respondeu logo em seguida com Piqué e Sérgio Ramos e, por fim, Alba, que perdeu um gol incrível. Pouco a pouco a correria foi diminuindo, as chance de gols ficando raras. No finalzinho Xavi ainda acertou a trave após defesa de Buffon, que espalmou errado. As penalidades não tardaram a chegar.

Pênaltis

As penalidades seguiram empatadas, com gol a gol até a sétima penalidade, quando Bonucci mandou por cima do gol. Jesús Navas teve a chance de colocar a Espanha na final e não perdoou, classificando a Fúria para a decisão com o Brasil.

Itália
Candreva - gol
Aquilani - gol
De Rossi - gol
Giovinco - gol
Pirlo - gol
Montolivo - gol
Bonucci - perdeu

Espanha
Xavi - gol
Iniesta - gol
Piqué - gol
Sérgio Ramos - gol
Juan Mata - gol
Busquets - gol
Jesús Navas - gol
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Ficha do jogo

Espanha 0 (7)
Ilker Casillas; Arbeloa, Piqué, Sérgio Ramos e Alba; Busquets, Iniesta, Xavi e David Silva (Jesús Navas); Pedro (Juan Mata) e Fernando Torres (Martínez).
Técnico: Vicente Del Bosque.

Itália 0 (6)
Buffon; Barzagli (Montolivo), Chiellini e Bonucci; Maggio, Pirlo, De Rossi, Marchisio (Aquilani), Candreva e Giaccherini; Gilardino (Giovinco).
Técnico: Cesare Prandelli.

Estádio: Arena Castelão, em Fortaleza. Árbitro: Howard Webb (ING). Assistentes: Michael Mullarkey (ING) e Darren Cann (ING). Gols nos pênaltis: Candreva, Aquilani, De Rossi, Giovinco, Pirlo e Montolivo (I); Xavi, Iniesta, Piqué, Sérgio Ramos, Juan Mata, Busquets e Jesús Navas (E). Cartões amarelos: Piqué (E); De Rossi (I). Público: Renda:
público: 56.083

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