Depois de um duelo antagônico entre Espanha e Uruguai, a Arena Pernambuco recebe o segundo jogo pela Copa das Confederações. Partida nova. Seleções diferentes. Protagonistas distintos. Mas o campo de jogo não deixa de reunir um cenário parecido ao anterior. São dois estilos que não se cruzam. De um lado, a favorita Itália gosta do controle de jogo e tenta marcar sob pressão. Do outro, o Japão aposta na conhecida velocidade e deve se arriscar nos contra-ataques. A prova de quem leva a melhor nesse embate começa a ser escrita, a partir das 19h de hoje, sem espaço para erros.

O clima de decisão, na realidade, pesa muito mais para o lado dos samurais. Basta a segunda derrota na competição para a equipe estar fora da próxima fase do torneio. A necessidade da vitória deve provocar uma mudança de postura da equipe. O Japão precisa deixar de lado o excesso de respeito com que enfrentou o Brasil, na estreia. Terá que se arriscar. Buscar o resultado.

Para isso, o futebol de Kagawa será essencial. O atleta do Manchester United é umas das principais armas na saída de jogo da equipe pelo lado esquerdo, mas que pouco funcionou contra a Canarinha.

A Itália, por sua vez, apoia-se na mescla entre a juventude do atacante Mario Balotelli e a experiência de Pirlo. Este último é o cérebro do time. Dono de um toque refinado, pensa o jogo no meio-campo e ainda tem a capacidade de definição nas bolas paradas.

“Nós temos muito respeito por Japão e México. O México mereceu vencer as Olimpíadas. Fizemos eles jogarem de uma maneira pela qual não estão acostumados. Agora, é a vez do Japão que tem um excelente treinador e um belo elenco. Duas partidas muito diferentes, mas igualmente difíceis”, avaliou o técnico da Azzurra Cesare Prandelli.

Retrospecto
Itália e Japão se reencontram em jogos oficiais depois de 12 anos. Esse, por sinal, é apenas o segundo duelo entre as duas seleções. Em 2001, as equipes se encontraram em Saitama, no Japão. A partida acabou em 1 a 1. O único remanescente daquele confronto é o veterano goleiro Buffon.