VIOLÊNCIA
Organizadas de Náutico, Santa Cruz e Paysandu se enfrentam em frente à sede alvirrubra
Conflito começou pouco depois do fim da partida entre pernambucanos e paraenses
postado em 08/09/2015 22:31 / atualizado em 09/09/2015 10:08
Pedro Galindo /Especial para o Diario , Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

As imagens do conflito rapidamente viralizaram graças às redes sociais, e nelas é possível ver uma grande quantidade de pessoas ligadas à Inferno Coral invadindo a sede do Náutico através do portão da Avenida Rosa e Silva. Tudo começou quando a "Terror Bicolor" deixou o Arruda logo após o Paysandu fazer o segundo gol, que lhe daria a vitória. Diversos membros da Inferno Coral, então, perseguiram a facção paraense até a sede do Timbu, que teria sido ponto de apoio para a torcida organizada do Papão ao longo da tarde anterior à partida.

Em conversa com a reportagem do Superesportes, o diretor de patrimônio do Náutico, Roberto Andrade, explicou que não foi possível para o clube impedir que membros da Fanáutico, organizada alvirrubra, entrassem na sede. "Alguns membros são sócios e estavam à paisana, não tinha como proibir", alegou. Perguntado como a Terror Bicolor, do Paysandu, recebeu abrigo no local, Andrade justificou que os paraenses são "parceiros" da facção timbu. E prometeu que, finalmente, serão tomadas providências para impedir que novos incidentes como esse aconteçam. "A partir de agora, vai se tomar providências, proibir de entrar", afirmou.
Alguns minutos depois do primeiro contato com a reportagem, Roberto Andrade voltou para contar mais detalhes. Ele fez questão de garantir que não partiu do Náutico o apoio logístico à facção do Paysandu. "Na verdade, a Terror não ficou nos Aflitos, eles foram apenas almoçar, ficaram um pouco e foram cedo para o estádio. Voltaram porque eles disseram para a PM que os Aflitos eram ponto de apoio deles, mas não foi o Náutico que deu guarida", enfatizou.
Apesar da presença de pelo menos uma centena de torcedores no conflito, apenas três torcedores foram conduzidos pela Gaeco à Central de Flagrantes. Segundo o subcomandante do 23º Batalhão da PM, Major Daniel Dias, "a prioridade foi assegurar a integridade física da torcida do Paysandu, que estava em minoria, sendo atacada pela Inferno Coral".
O video da confusão nos Aflitos pic.twitter.com/dVru9uO79u
— Brenno Costa (@CostaBrenno) September 9, 2015