RIO GRANDE DO NORTE
Dono do Globo-RN é investigado por envolver casas do Minha Casa Minha Vida em contratos
Polícia Federal investiga empreitero Marconi Baretto, dono do clube
postado em 04/02/2015 09:32 / atualizado em 04/02/2015 09:47
Desde sua fundação, o Globo Futebol Clube tem chamado a atenção no Rio Grande do Norte. Dentro de campo, a ascensão meteórica correspondeu aos projetos audaciosos de seu proprietário, o empresário da construção civil Marconi Barretto. Em dois anos, foi campeão da segunda divisão estadual (2013) e vice da primeira divisão em 2014. Fora de campo, a construção de um estádio com capacidade para 10 mil pessoas em apenas sete meses não passou despercebido. Bem como o fato de alguns de seus jogadores viverem em casas do programa Minha Casa Minha Vida que foram construídas pela empreiteira do dirigente, a MB Empreendimentos. O que fez de Barretto alvo de investigação da Polícia Federal, de acordo com reportagem da TV Ponta Negra, de Natal.
No ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) recebeu uma denúncia de que o Globo FC teria doado uma casa do programa do Governo Federal ao jogador Ricardo Lopes Pereira. Artilheiro do time sediado em Ceará-Mirim, região metropolitana de Natal, Ricardo teve um acréscimo em seu contrato em abril de 2014. O acordo firmado com validade até 30 de dezembro de 2018 estipulava, como ponto 5 da seção “cláusulas extras”, a doação de uma residência de 47 metros quadrados, financiada pelo Minha Casa Minha Vida, em nome do atleta, porém as parcelas seriam pagas pela associação esportiva.
O MPF encaminhou a denúncia à Polícia Federal, afim de que fosse aberta uma investigação. A assessoria de imprensa da Polícia Federal confirmou que Marconi Barretto foi ouvido para prestar esclarecimentos acerca do caso e, sem adiantar maiores detalhes, limitou-se a informar que a investigação ainda segue em curso.
Inveja
Para o empresário, entretanto, tudo não passa de inveja de seu sucesso. Marconi Barretto não vê qualquer problema no fato de funcionários de seu clube viverem em habitações de sua empreiteira e financiadas pelo programa da Caixa Econômica Federal. “Tenho uns 10 a 12 jogadores que compraram casas através do Minha Casa Minha Vida”, afirmou ao Superesportes. “As casas foram construídas com meus recursos próprios e eles compram a casa”, acrescentou.
No caso de Ricardo Lopes, que atualmente se encontra emprestado a um clube sul-coreano, o dirigente alega que tudo não passou de um equívoco na elaboração do contrato. “É um problema só de redação”, alega. “O que houve foi um aumento de salário para que ele pudesse comprar a casa dele”, justificou-se. “Dei a ele um aumento de salário de 200 e poucos reais, para que ele financiasse uma casa de 47m2 que custou R$ 60 mil. Isso é ridículo”, finalizou.
No ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) recebeu uma denúncia de que o Globo FC teria doado uma casa do programa do Governo Federal ao jogador Ricardo Lopes Pereira. Artilheiro do time sediado em Ceará-Mirim, região metropolitana de Natal, Ricardo teve um acréscimo em seu contrato em abril de 2014. O acordo firmado com validade até 30 de dezembro de 2018 estipulava, como ponto 5 da seção “cláusulas extras”, a doação de uma residência de 47 metros quadrados, financiada pelo Minha Casa Minha Vida, em nome do atleta, porém as parcelas seriam pagas pela associação esportiva.
O MPF encaminhou a denúncia à Polícia Federal, afim de que fosse aberta uma investigação. A assessoria de imprensa da Polícia Federal confirmou que Marconi Barretto foi ouvido para prestar esclarecimentos acerca do caso e, sem adiantar maiores detalhes, limitou-se a informar que a investigação ainda segue em curso.
Inveja
Para o empresário, entretanto, tudo não passa de inveja de seu sucesso. Marconi Barretto não vê qualquer problema no fato de funcionários de seu clube viverem em habitações de sua empreiteira e financiadas pelo programa da Caixa Econômica Federal. “Tenho uns 10 a 12 jogadores que compraram casas através do Minha Casa Minha Vida”, afirmou ao Superesportes. “As casas foram construídas com meus recursos próprios e eles compram a casa”, acrescentou.
No caso de Ricardo Lopes, que atualmente se encontra emprestado a um clube sul-coreano, o dirigente alega que tudo não passou de um equívoco na elaboração do contrato. “É um problema só de redação”, alega. “O que houve foi um aumento de salário para que ele pudesse comprar a casa dele”, justificou-se. “Dei a ele um aumento de salário de 200 e poucos reais, para que ele financiasse uma casa de 47m2 que custou R$ 60 mil. Isso é ridículo”, finalizou.