SANTA CRUZ
Oliveira Canindé faz balanço da passagem pelo Santa Cruz e revela dificuldades financeiras
Treinador ainda agradece diretoria e exalta o Recife: "É o centro do Nordeste"
postado em 01/12/2014 15:27 / atualizado em 02/12/2014 10:28
Oliveira Canindé chegou ao Santa Cruz, em setembro, cheio de esperança. Encantado com a torcida, sonhou com o acesso e conseguiu ficar perto dele. No fim, veio a frustração e a cobrança das arquibancadas. E, assim, o treinador passou a última semana com trabalhos normais no clube, mesmo sabendo que não teria sequência. Após o fim do vínculo, Oliveira Canindé conversou por telefone com o Superesportes. O técnico exaltou a postura da diretoria coral, reconheceu parcela de culpa e disse que faltou alguns jogadores corresponderem na hora da decisão. O treinador, no entanto, citou várias vezes o aspecto financeiro.
Como ficou a sua relação com a diretoria?
“Eu sou grato. Agradeço a Deus por te me dado essa oportunidade de trabalho e sou grato ao clube, Antônio Luiz Neto, Tininho (Constantino Júnior) e Sandro (Barbosa), que eu tive o prazer de conhecer. Ele é uma pessoa sensacional. O Jomar (Rocha - diretor de futebol) também. Tive o prazer de conhecer pessoas boas no futebol mais futebol. Mais uma, o futebol me deu essa oportunidade. Só fico triste por não ter conseguido o que planejamos e achava possível. Mas Continua o respeito e o carinho ao clube e a torcida.”
Onde o clube falhou na hora de brigar pelo acesso?
“O lado financeiro foi um dos lados que mais prejudicou. Mas não culpo a diretoria. Correu atrás e não acovardou e tentou dar a sua contribuição. Espero que essa próxima diretoria possa se planejar bem. Faltou pouco coisa. Mas essa pouca coisa no futebol é muito.”
Os jogadores ficaram devendo na reta final?
“Faltou muito. Na hora para decidir, ficou faltando. Tem toda essa parte por trás que tira o foco. Nessa hora, jogador acostumado a decidir cresce. Infelizmente, nós ficamos devendo.”
Você recebeu todos os salários?
“Não, rapaz. Eu estou resolvendo e conversando com eles. Eu sei que não existe má vontade. Existe a dificuldade financeira grande. Espero que tenha um esforço para a gente se ajustar o mais rápido possível.”
Se acha vítima da esperança que criou?
“Eu fui minha vítima. Eu imaginei que deveria incendiar o grupo. Acender o grupo e ir para dentro. Sabia da falta de dinheiro e queria fazer a nossa parte. Nós crescemos. A torcida iria embalar. Mas não aconteceu, infelizmente. Pelo que sei, o Santa Cruz está com uma situação delicada. Começou o ano com pouca renda e a ainda teve algumas partidas com portões fechados. Depois, teve Copa do Mundo. Outra folha para se pagar sem ter renda de jogo. Mas a falta de dinheiro não foi culpa da diretoria. Sei do esforço que fizeram. Eu lembro que teve dia do Sandro dizer que ‘Tininho iria ficar doido’ procurando recursos. No futebol, tem uma hora que fica complicado de seguir assim. Não faltou esforço. O Avaí, por exemplo agora que foi pagar o que estava atrasado. Não culpo ninguém. Também não trago toda responsabilidade para mim. Todos têm uma parcela.”
O que planeja para o futuro?
“Eu já estou em negociação com outras equipes. Estou doido para passar alguns dias em casa, mas acredito que, até o fim do mês, devo ter algo definido. Entre essas propostas, tenho para disputar a Copa do Nordeste. É uma competição que gosto muito de participar. Eu fiquei apaixonado por tudo que vi aqui. A imprensa foi maravilhosa. Verdadeiramente, aqui é o centro do Nordeste. Fiquei encantado e estou muito motivado para um dia voltar novamente.”
Como ficou a sua relação com a diretoria?
“Eu sou grato. Agradeço a Deus por te me dado essa oportunidade de trabalho e sou grato ao clube, Antônio Luiz Neto, Tininho (Constantino Júnior) e Sandro (Barbosa), que eu tive o prazer de conhecer. Ele é uma pessoa sensacional. O Jomar (Rocha - diretor de futebol) também. Tive o prazer de conhecer pessoas boas no futebol mais futebol. Mais uma, o futebol me deu essa oportunidade. Só fico triste por não ter conseguido o que planejamos e achava possível. Mas Continua o respeito e o carinho ao clube e a torcida.”
Onde o clube falhou na hora de brigar pelo acesso?
“O lado financeiro foi um dos lados que mais prejudicou. Mas não culpo a diretoria. Correu atrás e não acovardou e tentou dar a sua contribuição. Espero que essa próxima diretoria possa se planejar bem. Faltou pouco coisa. Mas essa pouca coisa no futebol é muito.”
Os jogadores ficaram devendo na reta final?
“Faltou muito. Na hora para decidir, ficou faltando. Tem toda essa parte por trás que tira o foco. Nessa hora, jogador acostumado a decidir cresce. Infelizmente, nós ficamos devendo.”
Você recebeu todos os salários?
“Não, rapaz. Eu estou resolvendo e conversando com eles. Eu sei que não existe má vontade. Existe a dificuldade financeira grande. Espero que tenha um esforço para a gente se ajustar o mais rápido possível.”
Se acha vítima da esperança que criou?
“Eu fui minha vítima. Eu imaginei que deveria incendiar o grupo. Acender o grupo e ir para dentro. Sabia da falta de dinheiro e queria fazer a nossa parte. Nós crescemos. A torcida iria embalar. Mas não aconteceu, infelizmente. Pelo que sei, o Santa Cruz está com uma situação delicada. Começou o ano com pouca renda e a ainda teve algumas partidas com portões fechados. Depois, teve Copa do Mundo. Outra folha para se pagar sem ter renda de jogo. Mas a falta de dinheiro não foi culpa da diretoria. Sei do esforço que fizeram. Eu lembro que teve dia do Sandro dizer que ‘Tininho iria ficar doido’ procurando recursos. No futebol, tem uma hora que fica complicado de seguir assim. Não faltou esforço. O Avaí, por exemplo agora que foi pagar o que estava atrasado. Não culpo ninguém. Também não trago toda responsabilidade para mim. Todos têm uma parcela.”
O que planeja para o futuro?
“Eu já estou em negociação com outras equipes. Estou doido para passar alguns dias em casa, mas acredito que, até o fim do mês, devo ter algo definido. Entre essas propostas, tenho para disputar a Copa do Nordeste. É uma competição que gosto muito de participar. Eu fiquei apaixonado por tudo que vi aqui. A imprensa foi maravilhosa. Verdadeiramente, aqui é o centro do Nordeste. Fiquei encantado e estou muito motivado para um dia voltar novamente.”