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A CBF agiu rapidamente e, horas depois da prisão do ex-presidente José Marin Marin por suspeita de corrupção na Fifa deu início a uma operação para blindar o atual comandante da entidade, Marco Polo Del Nero. A intenção é dissociar qualquer ato que envolva o dirigente que "governou" até o dia 15 de maio passado da atual administração. O nome de Del Nero não foi citado nas investigações feitas pela polícia americana nem pelas autoridades suíças.
O secretário-geral da entidade, Walter Feldmann, falou com a reportagem no início desta tarde e garantiu que o ambiente na sede da CBF está "tranquilo" e que o expediente segue com normalidade. "Queremos o aprofundamento das investigações, o esclarecimento total dos fatos", disse.
Ele insistiu que Del Nero assumiu a presidência apenas em 16 de maio, ou seja, pouco mais de 40 dias atrás, e que desde então tem trabalhado "para modernizar e dar transparência à gestão".
Del Nero foi vice de José Maria Marin, mas o secretário-geral não acredita que a prisão do octogenário dirigente possa respigar no atual presidente. "A função (na CBF) é muito clara. O presidente é quem dá das determinações. Não há a menor preocupação nossa ou do Del Nero", garantiu Feldmann.
Ainda durante a manhã, a CBF divulgou nota oficial, de apenas quatro linhas, em que, sem citar nome algum, defende as investigações, ressalta que a administração Del Nero teve início em 16 de maio último e diz que "a entidade aguardará, de forma responsável, sua conclusão, sem qualquer julgamento que previamente condene ou inocente".